Nos próximos capítulos da novela Dona de Mim, a trama da família Boaz ganha novos contornos a partir de revelações marcantes e mudanças decisivas entre os personagens principais.
Filipa, interpretada por Cláudia Abreu, será surpreendida por um pedido inesperado de Abel (Tony Ramos), seu ex-marido e empresário da Boaz. Durante uma visita à mansão, ela é convidada a ler uma carta deixada por Ellen (Camila Pitanga) para a filha Sofia. Relutante a princípio, Filipa cede à curiosidade. Ao final da leitura, ela se depara com uma verdade que altera completamente sua percepção sobre o passado do casal.
O conteúdo da carta revela que Abel aceitou registrar Sofia como filha mesmo sabendo que não era o pai biológico. Segundo ele, a decisão foi tomada por gratidão a Ellen, que teria impedido que ele atentasse contra a própria vida. “Juro que não me orgulho nem um pouco disso. Mas eu tinha uma dívida de vida com a Ellen”, justifica o empresário. O temor de que Jaques (Marcello Novaes) descubra a origem da menina e use a informação contra ele reforça sua decisão de abrir o jogo com a ex-esposa: “Tenho tanto medo que minha filha sofra! Por isso eu preciso de você, Filipa, como nunca precisei de alguém!”.
Conforme os acontecimentos avançam, Abel enfrenta uma crise jurídica provocada por Vanderson (Armando Babaioff), que entra com ação judicial para ser reconhecido como pai de Sofia. A defesa de Abel será liderada por Rebeca (Silvia Pfeifer), que alerta para a gravidade do registro falso. A própria confissão do empresário pode ser usada contra ele. Ainda assim, ele reafirma ter agido por compaixão diante do pedido de uma mulher em estado terminal.
Paralelamente, a relação entre Filipa e Leona (Clara Moneke) também se transforma. Após a rejeição da coleção de lingeries idealizada por Filipa na Boaz, Leona recupera os esboços e propõe uma nova estratégia de venda. “E se a gente adaptasse a campanha de carnaval pra outro tema e vendesse suas lingeries na internet?”, sugere Leona. A proposta anima Filipa, que vislumbra a possibilidade de financiar sua peça de teatro de forma autônoma. “É isso! A arte tem que ser empreendedora!”, declara.
A nova parceria entre as duas mulheres marca um momento de ruptura com o modelo tradicional da empresa de Abel. Aliás, essa decisão é vista como uma espécie de “apunhalada” simbólica no empresário, uma vez que as mesmas peças rejeitadas pela Boaz agora serão relançadas de maneira independente.
Portanto, enquanto Abel lida com os desdobramentos de sua confissão e tenta evitar que sua família seja destruída, Filipa e Leona abrem caminho para um novo ciclo, unindo criatividade e independência em meio às tensões familiares e empresariais.