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Ele salvou Juliana Marins na Indonésia e agora está sendo ajudado com uma vaquinha

A solidariedade cruzou fronteiras após o emocionante resgate do corpo da brasileira Juliana Marins, no Monte Rinjani, na Indonésia. O gesto heroico do alpinista Agam, que liderou a perigosa missão mesmo sem apoio oficial, comoveu o Brasil e mobilizou internautas em uma corrente de gratidão. 

Nesta quarta-feira (26), foi criada uma vaquinha virtual em agradecimento ao esforço de Agam e sua equipe  e o resultado impressiona: em poucas horas, a campanha já havia ultrapassado a metade da meta estipulada.

Uma missão que começou quando todos desistiram

Agam Rijani, alpinista que resgatou Juliana Marins
Agam Rijani, alpinista que resgatou Juliana Marins (Foto: Reprodução/Instagram)

Juliana Marins, de 26 anos, caiu em uma área de difícil acesso durante uma trilha no sábado (21). Dias se passaram sem que equipes de resgate conseguissem alcançá-la. Foi quando Agam decidiu agir por conta própria. Ele pagou do próprio bolso a passagem até o local, reuniu sete amigos e partiu com equipamentos improvisados.

Vale destacar que, mesmo com risco real de morte, o grupo desceu mais de 500 metros de penhasco, enfrentando cordas frágeis, frio intenso e falta de alimentos, ao ponto de dividirem o único chocolate disponível. Agam passou a noite ao lado do corpo de Juliana, amarrado por cordas para evitar que ela caísse no precipício.

O reconhecimento que veio do Brasil

A comoção causada pela história de Agam nas redes sociais foi imediata. Por isso, brasileiros se uniram em uma vaquinha online para retribuir o gesto. 

Além disso, a campanha tem o aval do próprio Agam, que declarou que o valor arrecadado será dividido entre todos os envolvidos na operação.

Sendo assim, a vaquinha representa mais do que um simples agradecimento, é uma forma concreta de reconhecer a coragem de quem agiu onde ninguém mais ousou.

Desse jeito, a trajetória de Agam reforça o poder da empatia em tempos difíceis. Isso porque, mesmo sem conhecer Juliana, ele não hesitou em arriscar a própria vida por respeito à dela. Com isso, a história se transforma em símbolo de humanidade, coragem e união, valores que, felizmente, ainda resistem.