quarta-feira, agosto 13, 2025
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Especialista faz alerta sobre situação envolvendo Adriane Galisteu

Você já pensou em como a menopausa pode afetar a vida emocional, física e até a autoestima de uma mulher? Adriane Galisteu, aos 52 anos, trouxe esse tema à tona recentemente ao revelar que faz reposição hormonal. 

O desabafo ocorreu após ser abordada por uma mulher no banheiro da academia, e abriu espaço para uma conversa necessária, e muitas vezes negligenciada, sobre essa fase da vida.

Oscilações emocionais e autoestima

De acordo com a ginecologista Beatriz Tupinambá, a transição para a menopausa pode começar de forma silenciosa, mas com impactos profundos. 

“Com a queda dos níveis de estrogênio e progesterona, as mulheres tendem a se sentir mais irritadas, ansiosas, tristes e, às vezes, sem uma motivação clara”, explicou.

Isso porque os hormônios desempenham papel essencial na regulação do humor, do sono e até da percepção da própria imagem. Por isso, é comum que mulheres se sintam desmotivadas ou não se reconheçam diante do espelho. 

Vale destacar que a insônia e o cansaço acentuam esse quadro, tornando tudo ainda mais difícil de lidar.

Reposição hormonal

Sendo assim, a reposição hormonal, como no caso de Galisteu, pode ser uma solução eficaz. 

“Quando os hormônios são equilibrados, os sintomas diminuem consideravelmente”, afirma a médica. Com isso, há melhora no sono, na libido, no bem-estar sexual e até na composição corporal.

Dessa maneira, a mulher resgata parte da identidade e da confiança que sente ter perdido. 

Cabe ressaltar, no entanto, que esse processo deve sempre ser feito com acompanhamento profissional. 

“No início da reposição, pode ser necessário realizar consultas com intervalos mais curtos até que a dose seja ajustada”, orienta Beatriz.

Estilo de vida saudável também faz diferença

Além disso, a adoção de hábitos saudáveis é indispensável. A prática de exercícios físicos,tanto aeróbicos quanto anaeróbicos, e a higiene do sono ajudam a manter o equilíbrio geral do organismo.

Portanto, a menopausa não precisa ser vista como um fim, mas sim como um novo ciclo que, com o suporte correto, pode ser vivido com plenitude. 

Desse jeito, relatos como o de Adriane Galisteu são fundamentais para quebrar tabus e incentivar outras mulheres a buscarem ajuda.