A apresentadora Luciana Gimenez, atualmente com 55 anos, usou sua visibilidade para se posicionar contra os comentários depreciativos que recebe nas redes sociais. Em entrevista à revista CARAS, ela afirmou que prefere agir diretamente diante das críticas: “Quando me criticam eu vou lá e bloqueio”.
Ao comentar sobre sua postura nas plataformas digitais, destacou a importância da autenticidade e da autonomia: “Sou uma pessoa verdadeira, não sei mentir. A minha verdade é um direito meu, pago as minhas contas e eu não ofendo ninguém, mas meus pontos de vista são importantes para mim”.
Independência e postura firme
A comunicadora ressaltou que a liberdade de expressar suas opiniões está diretamente ligada à sua autonomia financeira, conquistada ao longo dos anos. Segundo explicou, essa condição a permite tomar decisões que antes não estavam ao seu alcance.
“Antes eu não tinha o poder financeiro. Querendo ou não, a independência está muito ligada a você conseguir se bancar financeiramente”, afirmou. Ela ainda completou:
“Teve momentos que precisei fazer coisas que eu não queria, mas hoje estou em uma fase que faço o que quero. Todos os dias a gente escreve novos capítulos de vida”.
Envelhecimento e padrões estéticos
Apesar do tom assertivo com que lida com críticas, Luciana também revelou que enfrenta desafios pessoais relacionados ao envelhecimento e à pressão estética.
“Eu já me cobro o tempo inteiro! O Instagram estragou a vida das pessoas, porque você acaba se comparando e ninguém é aquilo de verdade. E a cobrança é muito em cima da mulher, que tem que ter cara de 20, mesmo que tenha 70. Acho que preciso fazer muita terapia para isso, porque eu não gosto de envelhecer. Eu me trocaria fácil por uma de 30”.
Rotina, exigências e terapia
A apresentadora confessou que sua relação com o próprio corpo é exigente, especialmente diante das mudanças físicas naturais com o passar do tempo. “Uma semana sem ir à academia é como se eu voltasse à estaca zero e isso me incomoda muito porque sou uma pessoa exigente, minha vida é corrida”, afirmou.
Ainda que reconheça o valor do amadurecimento, ela admite que a adaptação às transformações corporais é um processo difícil. “Entendo a questão do amadurecimento, mas ele te traz alguns choques de realidade”.


