Na segunda-feira (23), Iran Ferreira, conhecido nacional e internacionalmente como Luva de Pedreiro, usou suas redes sociais para desabafar sobre ofensas que tem recebido durante suas lives. O influenciador revelou estar emocionalmente abalado com a recorrência de comentários pejorativos feitos por internautas durante suas transmissões.
“Os cara já entra na live me xingando. Como é que faz live assim? Vocês gostam que me chamem de Luva de Punhet***? Zeca Urubu? Cabeça de Pik*?”, reclamou, visivelmente incomodado com a situação.
Apelidos pejorativos e repercussão
O apelido “Zeca Urubu”, que faz referência a um personagem do desenho “Pica-Pau”, tem sido um dos mais utilizados por internautas para zombar da aparência de Iran Ferreira. A situação atingiu um ponto crítico após o influenciador surgir com um novo corte de cabelo, semelhante ao utilizado por Ronaldo Fenômeno em 2002.
A aparência gerou comparações jocosas, o que aumentou o volume de insultos. Conforme o próprio Luva mencionou, ele tem sido chamado de “feio” e alvo de apelidos que, segundo ele, o machucam. A live em que expressou seu descontentamento foi amplamente divulgada, inclusive por perfis populares na plataforma X.
Trajetória e alcance
Iran Ferreira acumula atualmente mais de 50 milhões de seguidores em suas plataformas digitais. O sucesso veio com vídeos curtos em que ele aparece comemorando gols e utilizando bordões como “receba”, que se tornaram virais.
Contudo, com o crescimento da audiência, vieram também desafios emocionais. A popularidade repentina colocou o influenciador em uma posição de constante exposição. Aliás, essa visibilidade extrema, embora traga oportunidades, também o torna alvo de críticas e hostilidades que, conforme seu próprio relato, têm causado impactos significativos em sua saúde emocional.
Apoio dos seguidores e debate sobre responsabilidade
Apesar dos ataques, muitos internautas demonstraram apoio ao criador de conteúdo. Frases como “A gente ama você, Luva! Não liga para os comentários negativos” foram publicadas por seguidores que reconheceram a seriedade das queixas. Essa manifestação de apoio reacendeu o debate sobre o papel das plataformas digitais na mediação de interações mais respeitosas.
Sobretudo, o caso também levanta reflexões sobre a responsabilidade das redes sociais quanto ao combate a práticas ofensivas e à promoção de um ambiente virtual mais acolhedor. Ainda que políticas contra assédio e bullying tenham sido ampliadas por algumas plataformas, os episódios relatados por Iran demonstram que há um longo caminho pela frente.
