Apesar da aparência magra, a atriz Thaila Ayala revelou enfrentar um quadro de saúde que exige atenção: taxas elevadas de colesterol e triglicerídeos. Conforme relatos recentes, ela já viveu momentos em que sua saúde esteve “caótica”, mas atualmente tem conseguido retomar o equilíbrio com mudanças no estilo de vida.
Em entrevistas concedidas nos últimos meses, Thaila relatou que, por muito tempo, manteve hábitos alimentares inadequados. “Minha saúde já foi bem caótica. Depois de ter filhos, eu foquei muito em me alimentar melhor e cuidar melhor do meu corpo”, afirmou, referindo-se ao nascimento de seus dois filhos, Francisco e Tereza, como ponto de virada em sua rotina alimentar.
Embora esteja dentro dos padrões considerados magros, a atriz reforçou que essa característica está ligada à sua genética. “Eu sou magrinha pela minha genética mesmo”, disse, ressaltando que a magreza não garante, por si só, boa saúde. Ela ainda pontuou: “As pessoas costumam muito associar a magreza à saúde. Isso está completamente equivocado”.
Thaila contou que, ao longo do processo, buscou ajuda de profissionais como nutrólogo e nutricionista, e adotou uma alimentação mais natural. Reduziu o consumo de produtos ultraprocessados, fast-food e derivados do leite, alimento que descobriu causar inflamações mesmo sem sintomas imediatos. “Não deixo de comer, mas agora eu como uma vez na semana, fim de semana. Como mais comida real, com menos embalagem e mais feira”.
Durante participação no podcast Panela Quente, ela comentou que seu colesterol ainda segue um pouco elevado, mas que conseguiu reduzir os níveis de triglicerídeos. “Acho que a vida é um equilíbrio. Eu estou tentando encontrar o meu”, afirmou.
A condição de saúde vivida por Thaila foi classificada pela médica nutróloga Camila Ribeiro como um problema silencioso, porém muito sério. “Está diretamente relacionado a um maior risco de doenças cardiovasculares, resistência à insulina e até pancreatite”, alertou. A médica destacou ainda que o quadro costuma ser assintomático, e que exames laboratoriais regulares são essenciais para diagnóstico e acompanhamento.
A Dra. Camila também reforçou que mudanças simples, como evitar açúcar, álcool, frituras e alimentos industrializados, além da prática de atividade física, são fundamentais para o controle da hipertrigliceridemia. “O mais importante é entender que o tratamento não é só sobre ‘baixar um número no exame’, mas sobre proteger o coração, o cérebro e a saúde para o futuro”.
As declarações de Thaila Ayala, portanto, servem como alerta para a necessidade de cuidados preventivos com a saúde, independentemente do biotipo corporal.