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Patrícia Poeta se mobiliza com caso de mulher no ‘Encontro’: ‘Tem que prender…’

Poeta salientou a importância de preservar o sentimento de indignação coletiva para fomentar mudanças estruturais

Na manhã de segunda-feira (29), o programa Encontro, da TV Globo, abriu espaço para relatar uma agressão grave sofrida por Juliana Garcia dos Santos, em Natal, no Rio Grande do Norte. A vítima foi brutalmente espancada pelo próprio namorado, Igor Eduardo Pereira Cabral, com mais de 60 socos dentro de um elevador. Ela permanece hospitalizada em estado grave e deve passar por cirurgia.

Diante da gravidade dos fatos, a apresentadora Patrícia Poeta reagiu com forte emoção e interrompeu a pauta para manifestar repúdio ao ocorrido. O caso, registrado por câmeras de segurança, gerou intensa mobilização nas redes sociais e reacendeu o debate sobre a violência doméstica no país.

Apresentadora se posiciona com veemência

Logo no início da edição, Poeta revelou que tomou conhecimento do episódio poucas horas antes de entrar no ar. Ainda abalada, destacou a necessidade de responsabilização imediata do agressor.

“Um homem espancou a namorada com mais de 60 socos dentro do elevador. Você entendeu direitinho: eu falei 60 socos. Diz que a moça vai passar por cirurgia. Imagina também o trauma emocional depois de tudo isso”.

Defesa pela denúncia e punição exemplar

A jornalista também reforçou o papel da imprensa e da sociedade no combate à violência contra a mulher. Ela defendeu a mobilização como ferramenta de transformação social, e convocou os telespectadores a não se calarem diante de agressões semelhantes.

“A gente tem que se indignar, sim, com um caso como esse. Não dá para entrar para uma simples estatística e achar que isso faz parte da nossa realidade. A gente tem que noticiar, e eu falo da minha missão aqui, a gente tem que denunciar. Se você está vendo um caso como esse, o número é 180”.

Prisão do agressor e justificativa polêmica

Após a denúncia de vizinhos, policiais conduziram Igor Eduardo Pereira Cabral à Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher. O agressor foi preso em flagrante. Durante o depoimento, tentou justificar a violência dizendo ter sofrido uma crise de claustrofobia. Patrícia reagiu com incredulidade à alegação.

“Esse homem alegou… Olha só, bizarro, que teve uma crise de claustrofobia e bateu na mulher. Pode isso? Não pode, não”.

Apelo por mudanças no sistema de justiça

Com tom firme, a comunicadora apelou por ação mais efetiva do poder judiciário diante de crimes dessa natureza. Para ela, a punição deve funcionar também como instrumento de prevenção.

“A Justiça brasileira tem que fazer a parte dela: colocar um criminoso desse atrás das grades, para dar exemplo para outros tantos que tenham a intenção de agir assim covardemente no futuro”.

Conclusão emocionada

Encerrando o desabafo ao vivo, Poeta salientou a importância de preservar o sentimento de indignação coletiva para fomentar mudanças estruturais no enfrentamento da violência contra a mulher.

“Como eu falei, a gente não pode perder a capacidade de se indignar com um caso desse. A indignação é o início de uma possível mudança, e eu continuo acreditando nisso”.