Durante a cobertura de um caso trágico ocorrido em Hortolândia, no interior de São Paulo, o repórter André Azeredo, do SBT, foi surpreendido por ameaças enquanto exercia sua função jornalística. A situação ocorreu na segunda-feira (22 de julho), durante a apuração da morte de uma menina de 2 anos, vítima de ataque de um cão da raça pitbull.
Conforme relatado, o episódio aconteceu em frente à casa onde a criança morava. O jornalista foi abordado por um homem que se identificou como pai da vítima e que reagiu com hostilidade diante da presença da equipe de reportagem. A reação do morador ocorreu quando Azeredo se aproximava do local e tentava iniciar a cobertura ao vivo do fato.
“Se pisar na minha calçada, eu vou te agredir, parceiro. Porque é meu direito. Vem para cá para você ver”, disse o homem, dirigindo-se ao repórter em tom de ameaça.
➡️Repórter do SBT é ameaçado por pai de vítima durante reportagem em SP
— Metrópoles (@Metropoles) July 22, 2025
Repórter é ameaçado enquanto fazia reportagem sobre a morte de uma menina de 2 anos, que foi atacada por um pitbull
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Segundo Azeredo, a intenção era apenas perguntar se o homem gostaria de se pronunciar sobre o ocorrido, mas a tentativa foi imediatamente rechaçada com nova ameaça. “Vou pular com os dois pés no seu peito. Atravessa essa linha imaginária. A reportagem vai ser sobre você e não sobre a minha filha”, teria afirmado o morador, conforme relatos do jornalista.
Durante o programa Alô Você, apresentado por Luiz Bacci, o repórter relatou o episódio ao vivo. Ele explicou que tentou manter a calma e até mesmo se desculpou diante da situação. “Já fui ameaçado por pessoas armadas no meio do jornalismo, mas não precisava tanto. Se você se sentiu ofendido com a minha presença, eu peço desculpas aqui no ar”, afirmou o jornalista no encerramento de sua participação.
A identidade do agressor ainda não foi oficialmente confirmada pelas autoridades. Entretanto, de acordo com informações preliminares, o cachorro que atacou a criança morava na mesma residência da família, o que reforça a possibilidade de vínculo direto com a vítima.
Embora tenha sido alvo de intimidação, Azeredo reiterou que não chegou a fazer nenhuma pergunta ao homem e tentou contornar o momento com profissionalismo. “A intenção era perguntar se ele queria se pronunciar. Eu não fiz nada de errado”, reforçou o repórter durante o programa ao vivo.
O caso segue em investigação por parte das autoridades locais, tanto no que diz respeito à morte da criança quanto às circunstâncias envolvendo o ataque e a presença do animal na casa da família.
