Para os fãs de novelas marcantes, “Vale Tudo” sempre foi um símbolo de confrontos dramáticos inesquecíveis. E no remake da trama, exibido pela Globo em 2025, um desses momentos ganhou nova vida: o embate entre Raquel (Taís Araujo) e Maria de Fátima (Bella Campos).
A sequência em que a mãe rasga o vestido de noiva da filha foi repaginada, com mais intensidade, mais tempo em tela e interpretações ainda mais explosivas.
Por isso, o episódio exibido na segunda-feira (7) foi amplamente divulgado pela emissora, e não decepcionou quem esperava emoção. Sendo assim, o duelo entre mãe e filha foi um verdadeiro acerto de contas, com direito a tapa, gritos e palavras duras.
Diálogo intenso e protagonismo dividido no remake de 2025
Vale destacar que, na versão original de 1988, com Regina Duarte e Gloria Pires, a cena era forte, mas tinha um tom mais contido. A Fátima da época ouvia calada e respondia com uma frase breve.
Já Bella Campos, sob direção de Paulo Silvestrini e texto atualizado por Manuela Dias, respondeu à altura, protagonizando um verdadeiro embate verbal com Taís Araujo.
“Você pensou que conseguiria acabar com meu casamento? Viu o carinho que a dona Odete me trata? […] Fiz de tudo para você ficar do meu lado, mas não deu. É como a senhora diz, bola pra frente”, disparou a vilã.
Direção e roteiro apostaram em mais tempo e força emocional
O remake usou 11 minutos para construir a sequência, enquanto a versão de 1988 teve um minuto a menos. Além disso, a nova Raquel rasga o vestido com fúria total e vai às lágrimas, gritando: “Eu odeio você, sua desgraçada, eu te odeio! Você é um monstro!”.
A nova leitura manteve a base da história, mas a intensificou, dessa maneira, conquistando uma nova geração de espectadores.
Novela celebra legado com inovação e respeito ao original
Cabe ressaltar que esse remake de Vale Tudo celebra os 60 anos da Globo e respeita sua história sem deixar de modernizar.
Isso porque, mesmo com alterações, o espírito da cena permanece: um embate visceral entre mãe e filha, marcado por mágoas, frustrações e rupturas. Portanto, o que era icônico, agora é histórico, mais uma vez.