Na edição do Jornal Nacional exibida na segunda-feira (18), os telespectadores foram surpreendidos pela ausência de William Bonner, que normalmente divide a apresentação do noticiário com Renata Vasconcellos.
Na ocasião, o comando da bancada foi assumido por Hélter Duarte, que apareceu ao lado de Renata durante toda a transmissão do telejornal.
Logo após a veiculação do programa, Bonner utilizou suas redes sociais para explicar o motivo de não estar presente na bancada. Segundo o jornalista, uma gripe afetou sua voz, o que o impediu de participar da apresentação ao vivo. Apesar disso, ele destacou que continuou trabalhando normalmente na produção.
“Eu tô desde sábado com a voz bem alterada. E eu queria só dar uma satisfação porque eu desapareço do ar e as pessoas já ficam achando que eu tô matando serviço. Não tô matando serviço, não”.
Participação nos bastidores e relato bem-humorado
Apesar da limitação física, Bonner atuou nos bastidores, especialmente na edição do programa, função que também exerce como editor-chefe do Jornal Nacional. Durante o vídeo compartilhado em seu perfil, ele apareceu ao lado de Hélter Duarte, que brincou com a situação, dizendo que o colega deveria ter ficado em casa:
“Você é um paciente difícil, não devia ter vindo, devia ter ficado descansando em casa, mas você veio para fechar o jornal”.
Bonner também reforçou que, para editar o jornal, sua condição não era impeditiva. No entanto, o esforço vocal exigido para apresentar o noticiário poderia agravar o quadro:
“Na hora que a gente vai gravar a escalada, se começar a gravar escalada naquele tom de voz que a gente usa, quando termina a escalada não sobra nada”.
Repercussão e contexto profissional
A ausência momentânea reacendeu especulações sobre a futura aposentadoria do jornalista, que está à frente da bancada desde 1996. Conforme apuração do site Notícias da TV, a direção da Globo trabalha com a possibilidade de saída de Bonner até o fim de 2026.
Ainda segundo a publicação, a emissora deseja que a despedida ocorra após o segundo turno das eleições presidenciais daquele ano, aproveitando a simbólica marca de 30 anos de atuação contínua no Jornal Nacional.
