A Fifa iniciou estudos para avaliar a possibilidade de ampliar o número de participantes da Copa do Mundo de Clubes para 48 equipes a partir da edição de 2029. A iniciativa surge em meio à pressão de clubes europeus que ficaram de fora do torneio marcado para 2025, e que, portanto, não terão acesso à premiação bilionária da competição.
Atualmente, o formato prevê 32 times, com 12 vagas destinadas ao continente europeu. Contudo, o modelo causou descontentamento, sobretudo entre clubes da Inglaterra. Essas equipes reivindicam o aumento do limite de dois representantes por país europeu, especialmente quando a classificação se dá por meio do ranking da entidade.
“Mesmo tendo cumprido os critérios técnicos, ficamos de fora por causa da limitação imposta”, reclamou um dirigente inglês ao jornal britânico The Guardian.
Equipes de peso como Barcelona, Arsenal, Manchester United e Milan não conseguiram vaga na edição inaugural do novo Mundial, que começou no último sábado (14 de junho), e lideram o movimento por mudanças. A Fifa, por sua vez, sinalizou que qualquer alteração estrutural só será debatida oficialmente após a conclusão da competição deste ano.
Conforme relatos, a premiação total do torneio é de aproximadamente 1 bilhão de dólares, valor a ser dividido entre os clubes participantes.
O planejamento da entidade é utilizar a primeira edição como base de análise, a fim de verificar o que pode ser mantido ou ajustado em futuros torneios. Apesar do debate estar em estágio inicial, a proposta de ampliação para 48 equipes já ganha força nos bastidores, impulsionada principalmente por argumentos econômicos e de representatividade continental.
