Nem o cansaço da viagem amenizou a insatisfação da torcida organizada do Atlético-MG, que recebeu o time com cobranças duras na chegada ao Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, poucas horas depois da derrota por 3 a 2 contra o Palmeiras, em São Paulo.
Essa demonstração clara de insatisfação evidencia um momento delicado do clube, que enfrenta desafios dentro e fora de campo. Por isso, Hulk, capitão e ídolo do Galo, tomou a frente da situação, dialogando com os torcedores e tentando apaziguar os ânimos, assumindo um papel de liderança essencial nesse momento turbulento.
Torcida mira reservas, mas isenta líderes do elenco
Vale destacar que, apesar da pressão, Hulk, Lyanco e o técnico Cuca foram poupados das críticas pela torcida. Isso porque esses nomes são vistos como os pilares do time em momentos difíceis. Por outro lado, Caio, Rômulo e Júnior Santos, considerados jogadores reservas, receberam protestos e até xingamentos.
Além disso, o grupo também criticou a punição de seis jogos imposta a Dudu por comentários misóginos contra a presidente do Palmeiras, Leila Pereira. O episódio gerou desconforto interno e questionamentos sobre a disciplina do elenco.
Situação atual e próximos passos do Galo
Com isso, o Atlético-MG ocupa a nona posição no Brasileirão, somando 20 pontos, e vive seu pior momento da temporada, conforme admitido pelo próprio técnico Cuca.
Dessa maneira, o clube terá a oportunidade de buscar recuperação na próxima quinta-feira (24), diante do Atlético Bucaramanga, na Arena MRV, pela Copa Sul-Americana. Cabe ressaltar que o foco deve ser total para superar essa fase complicada e reencontrar a competitividade.
Portanto, a postura de Hulk no aeroporto foi decisiva para controlar a tensão. A torcida entoou cânticos como “Tem que ter raça para jogar no meu Galo” e “ou joga por amor, ou joga por terror”, deixando claro que exigem entrega máxima.
Desse jeito, o time pode usar essa cobrança como combustível para virar a página e buscar melhores resultados.