Quem acompanhou a era vitoriosa do Atlético entre 2013 e 2017 certamente se lembra de Luan Madson, o “Menino Maluquinho”. Carismático, incansável e decisivo, o atacante marcou época com a camisa alvinegra. Agora, aos 34 anos e sem clube desde 2024, ele começa a traçar novos planos: tornar-se treinador de futebol.
Em entrevista concedida ao GaloCast, Luan revelou que pretende dar seus primeiros passos na nova função como auxiliar técnico.
“É um sonho meu, sempre falei. Tenho mais o porte para ser auxiliar técnico no começo do que ser treinador, porque ser treinador não é fácil. Falo isso porque fiz gestão na Aldon. Aprendi muito sobre entender a mente do treinador, do auxiliar. Então, penso em começar como auxiliar técnico e, quem sabe, pegar um time de base, 13, 14, 15”, declarou.
Inspiração no estilo enérgico de Jorge Sampaoli
Luan, que nunca foi treinado por Jorge Sampaoli no Atlético, demonstrou admiração pelo estilo do técnico chileno, conhecido por seu comportamento vibrante nas quatro linhas.
“Imagina ser um treinador estilo Sampaoli, doido dentro e fora de campo. Mas eu seria mais tranquilo. Ia arrancar os cabelos, já que ele não tem. Ainda não anunciei a aposentadoria, porque acho que é uma bobeira. Não tive jogos de despedida também. Mas tudo bem. Se aparecer um projeto interessante, eu vou jogar, sem problema nenhum”, brincou o ex-jogador.
Cabe ressaltar que Sampaoli deixou uma marca importante no Galo em 2020, mesmo com curta passagem. Isso porque montou a base da equipe que conquistaria o Brasileirão no ano seguinte.
Carreira vitoriosa e legado no Atlético
Luan vestiu a camisa alvinegra entre 2013 e 2019, período em que se tornou ídolo da torcida. Conquistou a Copa Libertadores (2013), a Copa do Brasil (2014), a Recopa Sul-Americana (2014) e três Campeonatos Mineiros (2013, 2015 e 2017).
Foram 305 partidas e 49 gols anotados, números que eternizaram seu nome na história atleticana.
Vale destacar que, antes e depois do Galo, o atacante ainda passou por clubes como Basel (Suíça), Ponte Preta, Goiás, Mirassol e Varen Nagasaki, do Japão. Sendo assim, o currículo de Luan reforça sua bagagem como futuro comandante.
Dessa maneira, o agora ex-atacante se mostra disposto a iniciar uma nova trajetória no futebol, dessa vez nos bastidores. Por isso, sua disposição em aprender, aliada à paixão pelo esporte, aponta para um caminho promissor à beira do gramado.
Com isso, os torcedores atleticanos podem, em breve, ver o “Menino Maluquinho” em um novo papel: orientando, vibrando e liderando fora das quatro linhas. Desse jeito, o legado de Luan pode continuar crescendo, agora, de um outro ponto de vista.