O torcedor atleticano, que acompanha com apreensão a situação financeira do clube, acaba de receber uma notícia que pode mudar os rumos da SAF do Atlético-MG.
De acordo com o jornalista Jorge Nicola, Rubens Menin prepara um novo e expressivo aporte financeiro que “chega na casa dos R$ 600 milhões”. Esse valor, segundo o jornalista, foi confirmado por fontes empresariais e por pessoas ligadas ao dia a dia do clube.
Valor supera expectativas e muda planos
Inicialmente, o esperado era que o investimento fosse bem mais modesto, cerca de R$ 200 milhões. No entanto, a decisão de ampliar significativamente o valor revela a urgência da situação.
Além disso, com isso, o Galo poderá quitar dívidas consideradas críticas, como as bancárias e os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), usados na construção da Arena MRV.
Vale destacar que parte do valor também poderá ser utilizada para o pagamento de pendências com atletas e empresários, já que diversas notificações por atrasos foram apresentadas. Por isso, o aporte surge como uma medida emergencial para manter o funcionamento básico da operação futebolística da SAF.
Reforço financeiro pode alterar composição societária
Outro ponto de atenção é que esse novo investimento pode mexer na estrutura acionária da SAF. Isso porque, atualmente, a associação civil atleticana detém 25% da empresa, e uma cláusula impede a redução dessa participação. Sendo assim, para viabilizar o aporte e permitir que Menin aumente sua fatia, será necessário alterar o estatuto.
Dessa maneira, está prevista para o próximo dia 4 de agosto uma votação no Conselho Deliberativo do clube, que avaliará a mudança no texto e poderá dar mais poder ao empresário. Cabe ressaltar que Menin faz parte do grupo dos “4Rs”, que tem grande influência sobre os rumos recentes do Atlético-MG.
Torcida divide opiniões sobre os rumos da SAF
Mesmo diante da possibilidade de solução financeira, parte da torcida se mostra crítica à condução da SAF. Isso ficou claro nos protestos registrados recentemente na sede do clube, com faixas que chamavam a gestão de “pior do planeta”.
Portanto, o novo aporte promete não apenas aliviar o caixa do clube, mas também reacender debates sobre transparência, governança e os rumos institucionais do Atlético-MG. Desse jeito, o Galo segue sendo protagonista fora de campo, agora, também nos bastidores.