sexta-feira, junho 20, 2025
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Botafogo: passado de John Textor com dono do PSG chama atenção

Quando Botafogo e Paris Saint-Germain se enfrentarem nesta quinta-feira (20), às 22h (de Brasília), pela segunda rodada da Copa do Mundo de Clubes, não será apenas um duelo em campo. Vale destacar que os bastidores entre os donos dos dois clubes, John Textor e Nasser Al-Khelaifi, já protagonizaram momentos intensos de atrito e agora, aparentemente, caminham para um clima de paz.

Troca de farpas e acusações de bastidores

A relação conturbada teve início após Textor assumir o Lyon, da França, e prometer disputar protagonismo com o PSG. Isso porque as divergências entre os dois explodiram em julho de 2024, durante uma reunião sobre os direitos de TV da Ligue 1. O americano acusou Al-Khelaifi de centralizar decisões e o chamou de “tirano”. O dirigente catari respondeu com irritação: “Você é um caubói que veio não sei de onde”.

Cabe ressaltar que Al-Khelaifi é também proprietário da BeIN Sports, uma das emissoras que transmite o Campeonato Francês fator que levantou suspeitas de conflito de interesses, também criticado por Textor.

Provocações públicas e ironia com chapéu de caubói

Além disso, Textor não poupou críticas em diversas entrevistas. Em janeiro de 2025, chegou a comparar o presidente da Ligue 1 a um “cachorrinho” submisso ao comando do dono do PSG. O americano também se recusou a negociar jogadores com o clube francês, alegando desentendimentos pendentes.

Em fevereiro, por isso, ao ser chamado de “caubói”, Textor ironizou o episódio usando um chapéu antes de um jogo do Lyon contra o PSG. Dessa maneira, transformou as críticas em provocação pública.

Da tensão à diplomacia no camarote

Com isso, o clima começou a esfriar em maio. Textor foi visto no camarote do PSG ao lado de Al-Khelaifi, durante a semifinal da Champions. Declarou que “deixou o chapéu de caubói em Lyon” e se disse feliz em trabalhar ao lado do catari novamente.

Sendo assim, o duelo entre Botafogo e PSG nesta quinta-feira é carregado de simbolismo. Em campo, dois times fortes. Nos bastidores, um passado recente de tensão que agora busca se transformar em respeito mútuo ou, ao menos, em trégua temporária.