O Botafogo vive uma sequência intensa de jogos decisivos, e o próximo compromisso pelo Campeonato Brasileiro, contra o Fortaleza, já apresenta dores de cabeça para o técnico Davide Ancelotti. Com suspensões confirmadas e possíveis desfalques por questões médicas, o treinador precisará reorganizar o sistema defensivo e o meio-campo para manter o time competitivo.
Ausências confirmadas e dúvidas em aberto no setor defensivo
Barboza e Allan receberam o terceiro cartão amarelo e estão fora do confronto de sábado. Além disso, Kaio Pantaleão deixou o último jogo com dores na coxa direita e será reavaliado. Cuiabano, que atuava como opção na lateral, também se queixou de entorse no tornozelo. Portanto, o cenário exige atenção e criatividade da comissão técnica.
Para a vaga de Barboza, há a opção imediata de David Ricardo. Já pelo lado direito, a preocupação aumenta. Isso porque Kaio é o único zagueiro destro à disposição, e sua ausência abriria caminho para uma improvisação na defesa.
Newton e Marçal podem ser soluções caseiras
Sendo assim, Davide pode recorrer a alternativas internas. Newton, que já atuou improvisado como zagueiro no início do ano, pode ser deslocado novamente para o setor. Com isso, o volante ficaria de fora do meio-campo, justamente onde Allan é outra ausência certa.
Vale destacar que, com Danilo ainda sem condições de jogar os 90 minutos, o treinador pode optar por mantê-lo no banco. Dessa maneira, a dupla com David Ricardo pode ter Marçal, experiente e já utilizado como zagueiro em ocasiões anteriores.
Estratégia entre prioridades e improvisos
Cabe ressaltar que o foco do clube também está na Copa do Brasil. O time embarca nesta terça-feira para Bragança Paulista, onde encara o Bragantino pela volta das oitavas de final, levando vantagem de 2 a 0.
Por isso, é possível que Ancelotti adote uma abordagem cuidadosa quanto à escalação no Brasileirão, priorizando o elenco fisicamente disponível. Desse jeito, o treinador tenta equilibrar rendimento e prevenção de lesões.
Além disso, é fundamental entender por que essas ausências impactam tanto, o elenco ainda busca solidez e entrosamento, e cada peça fora altera a dinâmica tática. Com tantos desafios em sequência, a gestão de grupo se torna tão decisiva quanto o talento dentro de campo.