David Ricardo, jovem zagueiro do Botafogo, emociona torcedores e colegas ao abrir o coração sobre a ausência da mãe, Maria Luiza, que faleceu em 2022. Em entrevista à ESPN, o defensor revelou que nunca estará 100% completo, porque um pedaço dele se foi com a mãe.
“Eu queria muito que ela estivesse aqui me vendo no Botafogo. Esse gol que eu fiz contra o Fortaleza eu lembrei dela logo, porque ela sempre me ligava depois dos jogos. Eu pretendo continuar sempre honrando dentro de campo. É o nosso sonho”, contou o jogador.
Dessa maneira, ele evidencia como a memória materna influencia sua dedicação e determinação dentro do clube.
Promessa que manteve a carreira viva
Vale destacar que David Ricardo quase desistiu da carreira após a morte da mãe. Ele explica que a decisão de seguir no futebol foi motivada por uma promessa feita a ela: ser comprado pelo Ceará após o período de empréstimo.
“Foi complicado quando eu voltei para casa. Eu pensei em não voltar para o Ceará, mas lembrei da promessa que tinha feito com ela que eu seria comprado no final do ano. Isso me deu força. Voltei mais forte. Graças a Deus, deu tudo certo”, afirmou.
Com isso, o jogador mostra resiliência e comprometimento com a trajetória profissional, mesmo diante de perdas pessoais profundas.
Dupla sólida com Alexander Barboza
Além disso, David Ricardo destacou a importância de sua parceria com Alexander Barboza na defesa do Botafogo. Ele elogia o companheiro como referência dentro e fora de campo, aprendendo com sua experiência e liderança.
“Ele vem me dando confiança. Espero que, quando a gente estiver junto dentro de campo, continue dando certo. Para mim, é um dos melhores zagueiros da América do Sul”, afirmou. Portanto, a sintonia entre os defensores se mostra essencial para o desempenho da equipe na Libertadores, incluindo o duelo contra a LDU nesta quinta-feira.
Legado e inspiração para a família
Cabe ressaltar que, além de honrar a memória da mãe, David Ricardo pretende transmitir os valores de Maria Luiza ao seu filho Matteo.
“Infelizmente, ele não vai ter a oportunidade de conhecê-la. Mas sempre vou passar a grande pessoa que ela era para mim”, afirmou.
Desse jeito, o jogador transforma a dor pessoal em motivação e inspiração para sua família e para o Botafogo, tornando-se exemplo de dedicação e emoção no futebol brasileiro.
