Se você achou ousado o Botafogo apostar em Davide Ancelotti como novo treinador, saiba que não está sozinho. A escolha pelo filho de Carlo Ancelotti dividiu opiniões e gerou uma enxurrada de críticas. Isso porque, para alguns analistas, a contratação está mais ligada ao peso do sobrenome do que à competência comprovada do profissional.
Durante o programa Redação SporTV, o comentarista André Loffredo foi enfático: “O Botafogo contratou foi um sobrenome. Se fosse Silva, não estava contratado.”
Além disso, Loffredo destacou que Davide não possui histórico como treinador principal, atuando apenas como auxiliar, inclusive do próprio pai, e que seu currículo, nesse momento, não justificaria tamanha aposta.
Risco calculado ou erro estratégico?
Cabe ressaltar que a demissão de Renato Paiva no meio da temporada já havia causado certo espanto. Com a chegada de Davide Ancelotti, a decisão da diretoria botafoguense se tornou ainda mais questionável.
O jornalista Vinícius Bueno classificou a escolha como “muito arriscada”, destacando que, “para mim, vai ser uma grande surpresa” se o novo treinador der certo, especialmente em um momento tão sensível da temporada.
Por isso, muitos consideram a decisão precipitada, já que não há garantias sobre a capacidade de Davide em liderar um time de forma independente. Com isso, aumenta-se a pressão sobre o comando alvinegro, que agora precisa provar que o movimento foi bem calculado.
Aposta em nome conhecido tem seu preço
Vale destacar que Davide Ancelotti chega ao Botafogo com contrato até o fim de 2026 e trará consigo três membros da comissão técnica da Seleção Brasileira.
Dessa maneira, o clube aposta não apenas em um nome de peso, mas também em uma estrutura que, em teoria, pode elevar o padrão do time.
Sendo assim, resta saber se o sobrenome Ancelotti abrirá portas também para conquistas em campo ou se ficará apenas como uma jogada de marketing. Portanto, o futuro do Glorioso está mais do que nunca nas mãos de uma aposta e o torcedor, na expectativa.