Ídolo alvinegro e campeão brasileiro em 1995, Sérgio Manoel voltou a demonstrar seu carinho pelo Botafogo ao participar de uma entrevista no podcast oficial da Botafogo TV. O ex-meia, que marcou época no clube, falou com emoção sobre sua identificação com o time e, principalmente, teceu elogios sinceros ao volante Gregore, um dos nomes discretos, mas fundamentais do elenco atual.
Vale destacar que, mesmo longe dos holofotes, Gregore vem ganhando reconhecimento entre figuras históricas do clube e a fala de Sérgio Manoel reforça isso com clareza e autenticidade.
Gregore: o operário que faz o time funcionar
Ao ser questionado sobre jogadores com os quais se identifica, Sérgio Manoel foi direto: “Olha, na função, seria o Almada. Agora, aquele cara com quem eu me identifico e um cara que muitas vezes eu vejo que nem leva o crédito pela partida que o time fez é o Gregore. Porque ele se entrega, ele não tem problema de estar na sombra, ele não tem problema do reconhecimento não chegar…”
Por isso, o ex-meia destacou o papel silencioso, mas vital, que Gregore cumpre dentro de campo. Com isso, ressaltou que o volante é o tipo de jogador que talvez não apareça nas estatísticas, mas que recebe o abraço e o agradecimento de todos no vestiário.
Entrega, consciência e tática: as virtudes do camisa 5
Sérgio Manoel foi além nos elogios: “Quantas vezes eu vi o Gregore roubar a bola e começar o ataque? Pra quem tá de fora, não sabe o quanto de parte física, de entrega mental, de consciência profissional, o cara precisa ter.” Isso porque, segundo ele, o volante tem uma leitura de jogo apurada e cumpre à risca as exigências táticas.
Sendo assim, Gregore seria o típico atleta que “ajeita” o time, independentemente do clube que defenda. Além disso, é visto como exemplo de profissionalismo e dedicação, atributos cada vez mais valorizados no futebol moderno.
Dessa maneira, Sérgio Manoel reforça um ponto importante: nem sempre o brilho está nos gols ou nas assistências. Desse jeito, o Botafogo tem em Gregore um pilar silencioso, mas essencial para o equilíbrio do time. Portanto, o reconhecimento vindo de uma lenda do clube tem um peso que vai muito além das palavras.
