Enquanto muitos viam o sonho do Mundial de Clubes como algo distante, a diretoria do Botafogo já se movimentava nos bastidores com ações concretas para garantir uma preparação de alto nível. Mesmo antes de conquistar a Libertadores e assegurar a vaga na competição internacional, o clube carioca traçava os primeiros passos logísticos rumo aos Estados Unidos.
Quem confirmou isso foi Alexandre Costa, Chief Operations Officer (COO) do clube, em entrevista à Botafogo TV, revelando que o planejamento começou muito antes da taça estar nas mãos do Glorioso.
Planejamento que antecede a vaga
Segundo Alexandre, o processo de organização teve início antes mesmo da campanha vitoriosa na Libertadores.
“As primeiras conversas foram antes da Libertadores”, afirmou o dirigente. Isso porque o Botafogo queria estar pronto para qualquer desfecho e não perder tempo. Por isso, definiu em janeiro seu “Team Base Camp”, um requisito da FIFA que inclui hotel e centro de treinamento. Sendo assim, a escolha foi Santa Bárbara, na Califórnia, por oferecer tranquilidade e boa infraestrutura para os atletas.
Vale destacar que a FIFA disponibilizou uma brochura com opções de hospedagem e centros esportivos, e o clube escolheu com base em critérios próprios, como conforto, privacidade e mobilidade. Dessa maneira, conseguiu alinhar a estrutura às necessidades técnicas e físicas da equipe.
Visitas técnicas e muita organização
Cabe ressaltar que em março, o Botafogo participou de um workshop da FIFA em Miami e aproveitou para visitar os locais previamente escolhidos. Com isso, ajustou presencialmente detalhes sobre deslocamento, campos, vestiários, áreas de recuperação e reuniões táticas.
Além disso, o clube ficou responsável por toda a logística de viagem: desde fretamento de avião até o envio de equipamentos. Portanto, o nível de exigência e atenção aos detalhes foi elevado, algo que pode fazer diferença na performance em campo. Desse jeito, o Glorioso mostra que, dentro e fora de campo, está pensando grande.
