A fase do São Paulo no Brasileirão voltou ao centro das discussões esportivas. Durante o Arena SBT, o comentarista Mauricio Borges, conhecido como Mano, fez uma avaliação contundente sobre o momento do clube do Morumbi.
Para ele, o Tricolor caminha perigosamente rumo à luta contra o rebaixamento no segundo turno do campeonato. A declaração causou repercussão imediata, acendendo o alerta sobre um gigante do futebol brasileiro que, segundo ele, depende excessivamente de jogadores com limitações físicas recorrentes.
Elenco curto e veteranos em foco
A crítica de Mano se concentra principalmente na estrutura atual do elenco. “Essa dependência de Lucas e Oscar, que são jogadores que não conseguem ter uma longevidade… aí você vai ter que fazer uma preservação. E o São Paulo paga caro por não ter feito isso”, afirmou.
Além disso, o jornalista ponderou que a responsabilidade não recai apenas sobre o ex-treinador Luis Zubeldía, demitido antes da pausa. Isso porque, segundo ele, a montagem do plantel foi limitada desde o início do ano.
Crespo retorna ao Morumbis e divide expectativas
Para tentar mudar esse cenário, o São Paulo apostou no retorno de Hernán Crespo, técnico que foi campeão paulista com o clube em 2021. Agora, ele volta com o desafio de reorganizar um elenco que precisa render em três frentes: Brasileirão, Libertadores e Copa do Brasil.
Vale destacar que, no torneio continental, o São Paulo enfrentará o Atlético Nacional nas oitavas, enquanto no mata-mata nacional o adversário será o Athletico-PR.
Apesar da projeção negativa de Mano, outros comentaristas discordaram. Jorge Nicola argumentou que, embora o elenco tenha carências, o time ainda pode mirar a Libertadores. O ex-meia Danilo, ídolo do clube, reforçou: “Na minha opinião, não vai brigar para não cair. Pelo elenco que tem e pelo time que tem”.
Segundo turno será decisivo
Atualmente com 12 pontos e ocupando a 14ª colocação, o São Paulo volta a campo neste sábado (12), contra o Flamengo, fora de casa. Sendo assim, cada rodada se torna decisiva.
Com isso, a margem de erro diminui, e o clube precisará provar dentro de campo que pode mais do que apenas evitar o rebaixamento.


