O Corinthians está prestes a fechar mais uma contratação para reforçar o elenco de Dorival Júnior, mas nem todos dentro do universo alvinegro estão satisfeitos com os bastidores da negociação.
Carlos Vinícius, atacante com passagem pelo Fulham, está próximo de vestir a camisa do Timão, e isso bastou para Casagrande “perder a linha” em rede nacional. A crítica foi direta, dura e escancarou um cenário preocupante no Parque São Jorge.
Reforço à vista, mas dívida no retrovisor
Enquanto o torcedor vibra com a possível chegada de Carlos Vinícius, a realidade financeira do clube continua crítica. A informação de que o Corinthians está com pagamentos atrasados, incluindo os relacionados à segurança de Memphis Depay, reacendeu um debate necessário: por que contratar mais, se não consegue quitar o que já deve?
Casagrande foi enfático ao comentar o tema no UOL News. Segundo o ídolo da Democracia Corinthiana, “a necessidade do Corinthians é pagar conta”.
E ele vai além: “Deve para clubes, jogadores e jogadoras do futebol feminino. Precisa se esforçar. Deveria ter investigações de muitas contratações, dos valores pagos. É inadmissível o tamanho da dívida”.
Negociações contestadas e folha salarial inflada
Além disso, Casão citou nomes como Coronado, contratado por R$ 2 milhões mensais, e Palacios, contratado mesmo contundido, como exemplos de má gestão. Isso porque, segundo ele, “o Corinthians precisa de jogador, mas não é um time para cair, então, paga conta, paga o que deve”.
Vale destacar que o clube vive um momento de reconstrução administrativa, mas ainda dá sinais de que prioriza contratações de impacto em vez de responsabilidade financeira. Por isso, a declaração de Casagrande encontra eco em parte da torcida que também questiona as decisões da atual diretoria.
Sendo assim, a fala de Casagrande não é apenas uma crítica isolada, mas um alerta. O Corinthians, que briga por vaga no G-6 e pela Copa Betano do Brasil, precisa de equilíbrio.
Dessa maneira, fica evidente que reforçar o time e manter a saúde financeira são metas que devem caminhar juntas e não em direções opostas.