Nas últimas horas, o foco das notícias sobre o Corinthians se concentram nos bastidores do clube, com destaques do dia a dia do time.
Por conta deste contexto, leia abaixo um resumo preparado pela equipe do portal Gávea News para lhe manter muito bem informado!
Improviso em clássico
O clássico Majestoso entre Corinthians e São Paulo, pelo Paulistão Feminino, terminou com o fim da invencibilidade corinthiana e revelou desafios inesperados para o técnico Lucas Piccinato. Durante a partida, ele precisou lidar com a ausência de Dayana Rodríguez, preservada por desconforto muscular, e viu Yaya, sua substituta natural na volância, sentir novamente dores e pedir para sair no segundo tempo. Para suprir a lacuna, Piccinato improvisou Duda Sampaio, originalmente meia de criação, na função de volante, o que alterou o equilíbrio da equipe.

Além das mudanças no meio-campo, o treinador promoveu outra alteração importante no intervalo ao substituir Gi Fernandes por Jaqueline.
Apesar da boa fase de Gi, com assistências decisivas em jogos anteriores, Piccinato explicou que ela não estava conseguindo sustentar os duelos físicos contra a marcação adversária. A entrada de Jaqueline buscava dar mais força ofensiva e obrigar a lateral rival a se preocupar com a recomposição defensiva, mas a estratégia não impediu a reação do São Paulo.
Mesmo tendo saído na frente com um golaço de Duda logo no início, o Corinthians sofreu uma queda de rendimento expressiva no segundo tempo. A equipe apresentou falhas de marcação tanto nas laterais quanto no ataque, permitindo a virada são-paulina, consolidada nos acréscimos. Com a derrota, o time perdeu a liderança e os 100% de aproveitamento, passando a concentrar esforços na correção dos erros antes do início do mata-mata.
Rival é mencionado em investigação
Um novo relatório enviado ao Ministério Público ampliou a investigação que inicialmente atingia apenas o Corinthians e agora envolve outros clubes do futebol paulista. A apuração, que tem como foco principal a facção criminosa PCC, menciona São Paulo, Água Santa e União Barbarense em negociações consideradas suspeitas. O caso começou com o rastreamento de R$ 1,4 milhão desviados por meio de um contrato de patrocínio entre o Corinthians e a empresa Vai de Bet, mas os indícios apontam para uma rede de irregularidades com ramificações muito mais extensas.

No caso do São Paulo, o clube aparece citado de forma indireta devido a transações de atletas intermediadas pelas empresas UJ e Lion, ambas sob investigação. Essas companhias também participaram de acordos envolvendo o União Barbarense, o que fez crescer a suspeita de que outros times possam ter sido usados como canais para lavar recursos provenientes do crime organizado. O relatório confirma ainda que Augusto Melo, presidente afastado do Corinthians, teria recebido verbas do Água Santa para financiar sua campanha eleitoral.
Diante do volume de informações coletadas, a polícia já sinalizou que abrirá pelo menos dez novos inquéritos para esclarecer o tamanho real do esquema. A perspectiva é de que o caso, que começou como denúncia pontual de patrocínio fraudulento, evolua para um escândalo de grande impacto nacional. A repercussão é forte e mobiliza autoridades, torcedores e dirigentes, levantando um debate urgente sobre a necessidade de maior transparência e rigor na administração esportiva.
Contrato bilionário
O Corinthians oficializou a renovação do contrato com a Nike, prolongando a parceria até 2035 e encerrando as especulações sobre uma possível mudança para a Adidas. Após semanas de negociações e uma reunião decisiva em 24 de junho, o clube paulista acertou um acordo considerado mais vantajoso financeiramente. O novo contrato prevê pagamentos de R$ 59 milhões por temporada, além de reajustes anuais e bônus por desempenho esportivo e vendas, podendo ultrapassar R$ 1,3 bilhão ao longo da próxima década.

Entre os fatores determinantes para a escolha, esteve o adiantamento de R$ 100 milhões em luvas, valor que será destinado ao planejamento financeiro e reforços no elenco. Outro ponto relevante foi o perdão de dívidas antigas ligadas a fornecimentos excedentes e a flexibilização de percentuais sobre produtos licenciados. Além disso, a Nike abriu mão de disputas judiciais que poderiam ocorrer devido a uma cláusula de renovação automática até 2029, cuja validade era contestada pelo clube.
A assinatura do memorando de entendimento foi conduzida pelo presidente interino Omar Stabile, que destacou a disposição da empresa em atender às prioridades do Corinthians. Parceiros desde 2003, clube e fornecedora reafirmam assim um vínculo histórico, que mantém o Timão como a principal vitrine da marca no futebol brasileiro. A movimentação ocorreu durante o recesso provocado pelo Mundial de Clubes, período em que a diretoria também tratou de outros assuntos estruturais.