quarta-feira, junho 25, 2025
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Corinthians bate o martelo sobre venda de Breno Bidon

O Corinthians definiu o valor para negociar Breno Bidon, meio-campista de 19 anos revelado pelas categorias de base. A diretoria estabeleceu a quantia de 15 milhões de euros, o equivalente a aproximadamente R$ 94 milhões, conforme apuração do portal Itatiaia.

O Bayern de Munique aparece como principal interessado na aquisição do jovem, embora Milan e equipes da Premier League também monitorem a situação. O clube do Parque São Jorge entende que a venda pode aliviar o quadro financeiro, mesmo que represente um impacto negativo no elenco dirigido por Dorival Júnior.

Internamente, o jogador é considerado uma peça estratégica para ajudar a equilibrar as contas, o que levou a diretoria a considerar a transferência como uma medida emergencial diante da atual janela de transferências do meio do ano.

Reação da torcida: críticas e comparações

A decisão da diretoria corintiana não repercutiu bem entre os torcedores. Nas redes sociais, muitos criticaram o valor estipulado. Comentários como “15 milhões de euros não é nada hoje em dia… que venda fraca” e “Só a participação do Flamengo no Mundial já paga isso” ilustram a insatisfação com a possibilidade de saída do jovem atleta por um montante considerado baixo diante do potencial demonstrado em campo.

Ademais, a comparação com cifras movimentadas por outros clubes brasileiros em competições internacionais ampliou o descontentamento entre os alvinegros. A visão predominante é de que o valor fixado subestima a valorização recente do jogador, que inclusive superou Lorran, do Flamengo, em listas de atletas sub-20 mais valiosos.

Situação contratual e contexto de mercado

Breno Bidon tem vínculo com o Corinthians até 2029, o que dá ao clube margem para conduzir as tratativas com cautela. Contudo, a pressão imposta pelo mercado europeu e a necessidade de sanar pendências financeiras podem acelerar a venda nas próximas semanas.

Mesmo diante das críticas, o cenário indica que a transação pode transformar-se na maior negociação da história do clube, superando outras vendas realizadas nos últimos anos.

Enquanto lida com a possível saída de Bidon, o Corinthians trabalha em reforços. Dorival Júnior solicitou a contratação de dois pontas com velocidade e um lateral. No entanto, até o momento, o mercado tem se mostrado difícil.

O nome de Anderson Talisca foi ventilado, mas o atleta, valorizado no futebol turco, demonstra preferência por um acerto com o Bahia.


Conclusão

A venda de Breno Bidon, embora justificada como uma medida para reorganizar as finanças, escancara um dilema recorrente no futebol brasileiro: equilibrar o caixa sem comprometer o planejamento esportivo. A insatisfação da torcida evidencia o risco de enfraquecimento técnico em meio à busca por estabilidade econômica.