O ambiente no Corinthians voltou a esquentar nos bastidores após a polêmica ausência de Memphis Depay em um dos treinamentos recentes no CT Joaquim Grava. A situação gerou desconforto, principalmente porque o clube ainda possui pendências financeiras com o atacante holandês, que chegou ao Brasil como grande reforço para a temporada.
Apesar do incidente, Depay se reuniu com a diretoria, os ânimos foram controlados e o jogador voltou a treinar normalmente com o elenco. Inclusive, está cotado para ser titular no próximo jogo do Timão. Por isso, o momento agora é de decisões estratégicas, e não faltam opiniões sobre como lidar com o camisa 10.
Neto aconselha o Corinthians a liberar Depay
Durante seu programa na TV Bandeirantes, o ex-jogador e ídolo do clube, Craque Neto, não poupou palavras ao comentar o caso. Segundo ele, a atual gestão deveria buscar um acordo imediato para liberar Depay, evitando prejuízos maiores no futuro.
“Se eu fosse o Osmar Stábile, eu falaria ‘Memphis, perdão, não fui eu que fiz o contrato, você me desculpa, mas eu não tenho condições de te pagar, vamos fazer um acordo, você está livre’”, afirmou Neto. Isso porque, na visão do comentarista, a continuidade do jogador pode acarretar em uma ação judicial futura.
“Ele vai entrar com uma ação, o Corinthians vai perder tanto dinheiro, que depois vocês vão lembrar o que estou falando aqui”, completou o apresentador.
Salário astronômico e contrato pesado
Além disso, o comentarista Velloso endossou a sugestão de saída, destacando que qualquer proposta por Depay deveria ser aceita. Cabe ressaltar que o jogador possui contrato com diversas regalias: carro blindado, cozinheira, segurança, hotel de luxo e um salário elevado.
“O compromisso que foi assumido com ele pela outra diretoria, essa atual gestão já percebeu que não dá pra cumprir”, disparou Velloso. Sendo assim, a permanência de Depay no clube se tornou uma equação difícil de sustentar.
Dessa maneira, a tendência é que o Corinthians avalie, nas próximas semanas, uma eventual negociação. Com isso, pode evitar novos desgastes e aliviar a folha salarial em um momento de crise.
