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Ele já jogou no Corinthians mas agora se recusa a voltar ao Brasil

Willian explica por que não pretende jogar novamente no futebol brasileiro

Após encerrar sua passagem pelo Fulham, da Inglaterra, Willian está livre no mercado e começou a avaliar os próximos passos de sua carreira. Aos 36 anos, o meia-atacante concedeu entrevista à ESPN e revelou que recebeu propostas para retornar ao futebol brasileiro. No entanto, deixou claro: não pretende voltar a atuar no país. Isso porque, segundo o próprio jogador, sua prioridade está em continuar fora do Brasil.

“Tive contatos com algumas equipes do Brasil, mas agradeci e disse que não tinha o desejo de voltar a jogar no Brasil”, afirmou. O atleta, que disputou as Copas do Mundo de 2014 e 2018 pela Seleção Brasileira, considera três possibilidades para seu futuro: Europa, Estados Unidos ou futebol árabe.

Fluminense tentou levar Willian ao Mundial

Vale destacar que o Fluminense foi um dos clubes que tentou convencer Willian a retornar ao Brasil. O próprio presidente Mário Bittencourt procurou o jogador e apresentou uma proposta para que ele disputasse o Mundial de Clubes. Por isso, o convite foi recebido com respeito, mas também recusado.

“Fluminense chegou a me procurar. Falei com o presidente. Me tratou com muito respeito e carinho. Tinham o desejo que eu participasse do Mundial, mas disse a eles que não era o desejo de voltar a jogar no Brasil”, explicou Willian, reafirmando sua posição de seguir longe dos gramados brasileiros.

Experiência traumática no Corinthians pesa na decisão

Cabe ressaltar que a decisão de Willian não surge do nada. O jogador viveu uma experiência delicada na última vez em que atuou no Brasil, quando defendeu o Corinthians em 2022. Na ocasião, deixou o clube antes mesmo do fim do contrato porque sua família foi alvo de ameaças de torcedores. Dessa maneira, o trauma pessoal pesou na escolha de manter distância do futebol nacional.

Sendo assim, Willian continua no radar de clubes internacionais. Com isso, o atleta busca um novo projeto que lhe permita atuar por mais dois ou três anos em alto nível, longe da pressão e dos episódios que marcaram sua última passagem pelo país.