O Corinthians retomou as atividades na quinta-feira (31), no CT Dr. Joaquim Grava, após a vitória sobre o Palmeiras pela Copa do Brasil. A reapresentação ocorreu em meio à preparação para o confronto diante do Fortaleza, marcado para domingo (03), às 16h (horário de Brasília), na Neo Química Arena, pela 18ª rodada do Campeonato Brasileiro.
A equipe vive um momento de atenção redobrada ao planejamento físico e técnico, já que o jogo de volta contra o Palmeiras está agendado para a próxima quarta-feira (06). A vitória por 1 a 0 no primeiro duelo deixou o Corinthians em vantagem no mata-mata, fator que influencia diretamente na escalação contra o Fortaleza.
Diante da maratona de jogos, o técnico Dorival Júnior indicou que pode utilizar uma formação alternativa no fim de semana. A decisão visa preservar os titulares para o clássico decisivo da Copa do Brasil, sem comprometer o desempenho no Brasileirão, competição em que o time ocupa a 11ª colocação com 21 pontos, somando cinco vitórias, seis empates e seis derrotas.
Durante a reapresentação, os atletas que atuaram por mais de 45 minutos no dérbi realizaram atividades regenerativas na parte interna do centro de treinamento. Os demais jogadores participaram de treinos no gramado, com exercícios de posse de bola, coordenação e enfrentamentos em campo reduzido.
A formação testada por Dorival Júnior no treino incluiu: Hugo Souza; Léo Maná, Félix Torres, Cacá e Angileri; Ryan, Charles e Breno Bidon; Kayke, Talles Magno e Romero. Ainda assim, a equipe segue indefinida, pois há mais dois dias de treinamentos antes da partida. O meia Dieguinho, revelado pelas categorias de base, também foi testado durante as atividades da sexta-feira.
Questionado sobre a possibilidade de escalar um time misto, Dorival adotou cautela: “Vamos pensar direitinho para vermos qual será a melhor atitude, para que cheguemos não só no jogo do final de semana, como também no jogo do meio de semana, em condições e com muita força para podermos suportar e superar as adversidades de duas partidas difíceis que teremos. Ainda não tenho como falar algo nesse momento”.
Em seguida, o técnico pontuou que a rotatividade não se dá por problemas físicos, mas sim pelo intervalo curto entre os jogos. “Não é déficit físico, é recuperação de uma partida para outra: dois dias e meio. […] Temos um grupo bem enxuto, necessitando de algumas peças pontuais e, ao mesmo tempo, estamos dentro de duas competições que são muito complicadas e difíceis”.
Desde que assumiu o comando, Dorival Júnior nunca repetiu a escalação em 17 partidas à frente do clube. O rodízio se tornou recorrente diante das lesões e suspensões, com Raniele e Yuri Alberto entre os atletas que retornaram recentemente de problemas físicos.