Fábio Santos revelou uma das maiores frustrações de sua carreira ao comentar sobre uma negociação que quase se concretizou em 2010. Na época, o lateral-esquerdo deixou o Grêmio e esteve próximo de assinar com o Flamengo, mas acabou acertando com o Corinthians. Apesar da trajetória vitoriosa em outros clubes, o ex-jogador lamenta não ter atuado pelo time carioca.
Durante participação em um vídeo do influenciador Rafael Verneck, Fábio recordou a oportunidade perdida de atuar no Rio de Janeiro, única grande praça do futebol nacional em que não vestiu uma camisa de peso. “Foi o Flamengo, em 2010, quando eu saí do Grêmio e fui para o Corinthians. Tive uma possibilidade de ir para o Flamengo, gostaria de ter jogado no Rio de Janeiro. Foi a única cidade em que eu não joguei. Uma pena que não deu certo”.
Naquele período, o Flamengo contava com Juan como titular absoluto na lateral esquerda e Rodrigo Alvim como opção, o que talvez tenha influenciado na decisão da diretoria. Ainda assim, Fábio demonstrou carinho pelo clube e não escondeu a frustração por não ter tido a oportunidade de atuar no Maracanã com a camisa rubro-negra.
A declaração ocorreu poucos dias antes do ex-jogador reencontrar o Corinthians em campo, agora em um amistoso simbólico contra o Boca Juniors, realizado no sábado (05 de julho), às 15 horas (horário de Brasília), na Mercado Livre Arena Pacaembu. A partida celebrou os 13 anos da conquista da Libertadores de 2012, título inédito para o clube paulista.
Ao lado de outros nomes históricos daquela campanha, como Emerson Sheik, Paulinho, Danilo, Leandro Castán, Jorge Henrique e Júlio César, Fábio voltou ao estádio que marcou sua trajetória com a camisa alvinegra. O evento contou ainda com a presença de Tite, técnico campeão na ocasião, convidado de honra no reencontro.
Apesar do tom festivo da partida, o ex-lateral destacou a força emocional que o Pacaembu ainda exerce sobre os jogadores daquela geração. “Voltar ao Pacaembu é sempre muito especial. Os melhores momentos da minha carreira foram ali. Só de passar na frente do estádio eu já me arrepio”.
Fábio também relembrou a pressão enfrentada pelo elenco corintiano ao longo da Libertadores de 2012, título que coroou o trabalho do grupo. “Não foi só a final. A competição toda foi intensa. Era a única taça que faltava e havia uma cobrança enorme. Vencer o Boca em casa coroou um trabalho que começou desde o primeiro jogo”.
Mesmo aposentado, o ex-jogador mantém o espírito competitivo. “É um jogo festivo, mas queremos ganhar. A essência competitiva continua. Vai ser especial jogar de novo com essa camisa, naquele estádio e diante da nossa torcida”.
As lembranças reforçam o impacto da decisão de não ter defendido o Flamengo, um clube que, apesar de não ter feito parte de sua carreira, segue presente em suas reflexões como uma oportunidade que escapou.