Um relatório encaminhado ao Ministério Público revelou novas camadas de uma investigação que começou com o Corinthians, mas agora atinge outros clubes do futebol paulista. São Paulo, Água Santa e União Barbarense também foram citados em meio a suspeitas de envolvimento com o crime organizado. Vale destacar que a apuração gira em torno da facção criminosa PCC, levantando sérias preocupações no cenário esportivo nacional.
De um contrato suspeito a uma teia maior
Tudo começou com o rastreamento de um desvio de R$ 1,4 milhão no contrato de patrocínio entre o Corinthians e a empresa Vai de Bet. Sendo assim, as autoridades se debruçaram sobre as transações financeiras e descobriram que o esquema pode ser bem mais amplo. Isso porque evidências apontaram a atuação de membros do PCC em outras negociações suspeitas, envolvendo clubes como o São Paulo.
Como o Tricolor aparece no relatório
A menção ao São Paulo se dá por meio de transações de jogadores intermediadas pelas empresas UJ e Lion, ambas agora sob suspeita. Com isso, o Tricolor Paulista entra no radar da investigação, ainda que de forma indireta. Além disso, essas mesmas empresas participaram de movimentações junto ao União Barbarense, o que amplia o alcance do caso.
Cabe ressaltar que a investigação relacionada ao Corinthians foi encerrada com o indiciamento de cinco pessoas, incluindo o presidente afastado Augusto Melo. Ele teria se beneficiado de verbas oriundas do Água Santa para sua campanha presidencial, segundo os investigadores.
Novos inquéritos no horizonte
Por isso, a polícia deve abrir pelo menos dez novos inquéritos, buscando compreender o verdadeiro alcance do suposto esquema criminoso no futebol. Dessa maneira, o caso que começou com uma denúncia de patrocínio fraudulento no Corinthians pode se transformar em um escândalo nacional de grandes proporções.
Porque o futebol brasileiro merece mais transparência e responsabilidade, as novas fases da investigação são aguardadas com atenção por torcedores, clubes e autoridades.
