Após a derrota para o Juventude por 2 a 1, na terça-feira (12 de agosto), parte da torcida do Corinthians intensificou as críticas ao trabalho de Dorival Júnior e passou a pedir publicamente a contratação de Juan Pablo Vojvoda, recém-demitido do Fortaleza. Nas redes sociais, vários torcedores defenderam a troca no comando técnico.
“Nossa direção tem que tomar uma postura imediata, não existe ter um desempenho tão irregular no Brasileirão, o time vai brigar para não cair”, disse um torcedor, enquanto o outro complementou:
“Dorival é bem limitado, nossa diretoria precisa acordar e tomar uma providência, Vojvoda está no mercado!”.
Apesar da pressão, a diretoria alvinegra decidiu manter Dorival no cargo, condicionando qualquer mudança a uma sequência negativa de resultados. O próximo compromisso será contra o Bahia, no sábado (16), às 21h, na Neo Química Arena, pela 20ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Saída de Vojvoda do Fortaleza
Vojvoda encerrou sua passagem pelo Fortaleza no dia 14 de julho, após cinco temporadas. No dia seguinte, ele esteve no CT Ribamar Serra para se despedir de jogadores e torcedores, que chegaram a pedir que ele permanecesse no cargo, mesmo com o time há nove jogos sem vencer e na zona de rebaixamento.
Emocionado, o técnico agradeceu o apoio recebido e foi homenageado por atletas como Marinho, Deyverson, Tinga e Yago Pikachu. Ao todo, comandou a equipe em 310 partidas, com 145 vitórias, 77 empates e 88 derrotas, conquistando a Copa do Nordeste em 2022 e 2024, além de três títulos estaduais consecutivos entre 2021 e 2023.
Disputa por Vojvoda no mercado
O nome do argentino também foi cogitado por outros clubes. O Grêmio, que vive momento instável sob Mano Menezes, avalia Vojvoda como opção para uma eventual troca de treinador. No Santos, ele chegou a ser discutido internamente, mas a diretoria optou por priorizar o retorno de Jorge Sampaoli, encerrando as negociações.
Contexto atual
Livre no mercado e com histórico recente de bons resultados no futebol brasileiro, Vojvoda se tornou alvo de debates entre torcedores e dirigentes de diferentes equipes. No Corinthians, entretanto, a movimentação parte principalmente da pressão popular, sem que a cúpula alvinegra tenha, até o momento, iniciado conversas formais com o treinador.
