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Tudo o que sabemos sobre a SAF do Corinthians

Movimentações internas reacendem debate sobre modelo de gestão no clube paulista

A novela da possível transformação do Corinthians em uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF) voltou com força total. Em meio à crise administrativa e financeira que afeta o clube, o assunto voltou a circular nos corredores do Parque São Jorge e, desta vez, com nomes de peso envolvidos no debate, Ronaldo Fenômeno e Andrés Sanchez estariam entre os que consideram seriamente a adoção do modelo.

Vale destacar que o tema ressurge justamente em um momento de instabilidade no clube, com a assembleia geral marcada para o dia 9 de julho, data em que os sócios decidirão se Augusto Melo seguirá ou não como presidente. 

Sendo assim, a incerteza política abre espaço para a SAF retornar ao centro das atenções.

SAF como solução para a crise financeira

A ideia da SAF, que transforma o clube em empresa e permite a captação de investidores externos, ganha força porque o Corinthians enfrenta dificuldades financeiras significativas. 

Dívidas acumuladas e receitas comprometidas tornam o atual modelo associativo limitado para sustentar o clube em alto nível de competitividade. Por isso, há quem veja no novo formato uma saída estratégica para reorganizar as finanças e profissionalizar a gestão.

Além disso, a entrada de figuras experientes como Ronaldo, já envolvido no modelo SAF com o Cruzeiro, adiciona peso à discussão. Isso porque ele conhece bem os desafios da transição e pode oferecer conselhos valiosos ao Timão, caso o clube decida seguir o mesmo caminho.

Divisões internas e futuro incerto

Apesar da movimentação crescente, cabe ressaltar que o tema ainda divide opiniões dentro do clube. Parte dos conselheiros teme perder a identidade associativa e a participação ativa dos sócios nas decisões. Dessa maneira, a SAF surge como uma possível solução, mas também como um dilema institucional.

Com isso, a assembleia de 9 de julho promete ser um marco não apenas para o destino de Augusto Melo, mas também para o modelo de gestão do Corinthians no futuro. Portanto, os próximos dias serão decisivos, dentro e fora de campo.