O Flamengo voltou de Fortaleza com um sabor amargo. Mesmo abrindo o placar e dominando as ações no primeiro tempo, o Rubro-Negro cedeu o empate para o Ceará e saiu apenas com um ponto do Castelão. O 1 a 1, válido pela 18ª rodada do Brasileirão, manteve o time na liderança, mas escancarou uma queda de rendimento que preocupou o técnico Filipe Luís.
Segundo tempo apagado e falha decisiva: o que tirou a vitória do Fla
Na coletiva pós-jogo, Filipe Luís não escondeu sua frustração com o desempenho da equipe na segunda etapa.
“Eu gosto de vir logo depois do jogo ainda com o coração quente porque eu falo o que está aqui dentro. Sentimento de decepção. Depois de ter feito um grande primeiro tempo, criado chance de gol e finalizado muitas vezes no gol do adversário. Mas no segundo tempo tivemos uma queda muito grande e, por um descuido nosso, na bola parada, sofremos o empate”, declarou.
Vale destacar que o gol sofrido teve contribuição direta do goleiro Rossi, em uma saída mal calculada. Por isso, a frustração de Filipe se justifica, já que a equipe vinha jogando bem e parecia próxima de mais uma vitória no campeonato.
Além disso, a fala do treinador reforça uma preocupação recorrente nas últimas rodadas: a oscilação entre os tempos. Isso porque o Flamengo tem apresentado um padrão de queda física e técnica após o intervalo, o que pode comprometer o desempenho a longo prazo.
Clássico pela Copa do Brasil exige resposta imediata
Sendo assim, o Flamengo agora vira a chave para o duelo contra o Atlético-MG, pela volta das oitavas de final da Copa do Brasil. A equipe carioca perdeu por 1 a 0 no jogo de ida e precisa vencer em Belo Horizonte para seguir viva na competição.
Cabe ressaltar que, apesar do tropeço, o Fla segue líder mesmo com um jogo a menos. Com isso, o cenário ainda é positivo no Brasileirão. No entanto, o empate acende um alerta importante: manter a intensidade é fundamental para não repetir erros em jogos decisivos. Dessa maneira, a cobrança interna deve ser intensa nas próximas 48 horas.
