O duelo entre Flamengo e Atlético-MG pela Copa do Brasil ganhou um novo capítulo fora das quatro linhas. Zé Elias, comentarista da ESPN, não poupou críticas ao atacante Hulk, do Galo, após o embate com o jovem Wallace Yan, do Flamengo. Em participação no programa “Equipe F”, o ex-jogador foi direto: “Mesmo o Hulk, que também fala pra caramba! Deixa o moleque jogar”.
Isso porque, durante a partida, Wallace Yan protagonizou lances polêmicos e trocou provocações com jogadores do Atlético-MG, o que gerou reações negativas da equipe mineira. Zé Elias, porém, reforçou que provocações fazem parte do futebol e que os medalhões atleticanos exageraram na forma como trataram o episódio.
Além disso, ele criticou a ausência de apoio dos próprios companheiros do Flamengo, cobrando uma “blindagem” ao jovem jogador.
“Sinto falta dos mais velhos do Flamengo não comprarem a briga. Deixa o moleque jogar”, afirmou Zé Elias, enfatizando que o comportamento de Wallace Yan não ultrapassou os limites do respeito. Dessa maneira, o comentarista defende que o jogador siga sendo quem é, desde que mantenha o jogo limpo e sem agressões.
Vale destacar que o técnico Filipe Luís também saiu em defesa do camisa 64: “É ele, o jeito dele. Não tem que mudar. O que ele não pode é ser violento ou agressivo”.
Com isso, o jovem atacante ganha respaldo dentro e fora do clube para manter sua ousadia, vista como diferencial por quem acompanha sua trajetória.
Provocação não é desrespeito
“Tem que bater boca também. Se o menino tem argumento, então argumenta”, declarou Zé Elias, reforçando que o embate verbal deve ser naturalizado no jogo, porque faz parte do espírito competitivo.
Cabe ressaltar que o comentarista foi além: condenou a tentativa de inibir a personalidade de Wallace e classificou como “mimimi” a postura de veteranos que reclamam do comportamento do garoto.
Portanto, o episódio revela mais do que um simples atrito em campo, mostra como o futebol ainda precisa aprender a lidar melhor com juventude, irreverência e autenticidade. Por isso, o debate levantado por Zé Elias ganha força entre os que enxergam o jogo como um palco legítimo de expressão e coragem.
