quarta-feira, agosto 6, 2025
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Após recusar uma proposta de 65 milhões, ele vai deixar o Flamengo de graça

Matheus Cunha assina com o Cruzeiro e pode sair antes do fim do contrato

A novela envolvendo Matheus Cunha e Flamengo ganhou novos capítulos nos últimos dias. O goleiro, que chegou ao clube em 2021 vindo do sub-20 do São Paulo, assinou um pré-contrato com o Cruzeiro e será jogador da equipe mineira a partir de janeiro de 2026. Por isso, a possibilidade de saída imediata sem custos para a Raposa entrou em pauta.

Sendo assim, a liberação antecipada dependeria da contratação de um novo goleiro pelo Flamengo ainda nesta janela, o que não está entre as prioridades da diretoria. Isso porque o clube considera Agustín Rossi titular absoluto e ainda conta com Dyogo Alves, de 21 anos, e Léo Nannetti, de apenas 17, como promessas da base.

Negociação travada e desinteresse da diretoria

Vale destacar que Matheus Cunha já esteve em alta no mercado. Em agosto de 2023, o Flamengo recusou uma proposta de 10 milhões de euros do Nottingham Forest, valor que hoje gira em torno de R$ 65 milhões. Dessa maneira, a decisão de não renovar com o atleta e permitir sua saída sem custos surpreende, ainda mais pelo potencial de valorização do jogador.

Cabe ressaltar que a diretoria rubro-negra, liderada por José Boto, chegou a agendar uma reunião com o estafe de Matheus para discutir uma renovação. No entanto, o encontro foi cancelado e as conversas jamais retomadas. Com isso, o goleiro passou a ser visto como peça secundária no elenco.

Cruzeiro adota postura tranquila

Do lado do Cruzeiro, o clima é de tranquilidade. O clube não pressiona por uma liberação antecipada, já que conta com Cássio como titular e vê evolução no desempenho de Léo Aragão, atual reserva imediato. Além disso, a chegada de Matheus Cunha está alinhada com o planejamento a longo prazo do clube.

Portanto, tudo indica que o goleiro seguirá no Flamengo até dezembro, encerrando sua passagem sem renovar e sem render lucros ao clube. Desse jeito, o Rubro-Negro perde um ativo valorizado, algo que levanta questionamentos sobre a condução de suas negociações recentes. Por que recusar R$ 65 milhões por um atleta que sairia de graça meses depois?