O Flamengo confirmou que passará a adotar o modelo de votação híbrido nas sessões do Conselho Deliberativo a partir de terça-feira (29). A nova dinâmica, aprovada em maio, permitirá que os conselheiros participem tanto presencialmente quanto de maneira remota, com direito a se manifestar e votar nas deliberações do órgão.
Essa reformulação marca uma mudança significativa na governança do clube e visa ampliar o engajamento e a inclusão dos cerca de 2.500 conselheiros rubro-negros. Apesar desse número expressivo, a presença média nas reuniões do Conselho varia entre 10% e 20% do total de membros.
Durante a pandemia de Covid-19, uma sessão virtual chegou a reunir mais de 1.200 participantes, demonstrando o potencial da tecnologia para elevar o quórum das discussões institucionais.
Sessão-teste antecede reunião oficial
Com a finalidade de assegurar o pleno funcionamento da plataforma digital, foi marcada uma reunião-teste para segunda-feira (28). O encontro experimental servirá para instruir os conselheiros quanto às funcionalidades do sistema de votação remota e avaliar a fluidez do processo digital antes da estreia oficial do novo formato.
Pauta inclui novo patrocínio para o uniforme
Além da estreia do voto híbrido, a sessão do Conselho também analisará a aprovação de um contrato de patrocínio com as empresas HapVida e Solution. A proposta prevê a inclusão das marcas na parte superior das costas das camisas do time profissional de futebol, incluindo os uniformes de jogo, treino e aquecimento.
Participação em eleições presidenciais segue restrita
Embora represente um avanço relevante, a implementação da votação híbrida não se estende, por ora, às eleições presidenciais do clube. Essa limitação gera expectativa sobre futuras flexibilizações. Desde o início do ano, os sócios já podiam acompanhar virtualmente as reuniões do Conselho Deliberativo.
Agora, a novidade está na possibilidade de intervir ativamente nas decisões em pauta, com voto incluso.
Proposta original previa alcance mais amplo
Inicialmente, a proposta formulada pelo grupo político “Flamengo Sem Fronteiras” previa a regulamentação do voto remoto também para as eleições do Conselho Deliberativo e do Conselho Fiscal. Contudo, esse trecho foi excluído da versão final da emenda aprovada.
Ainda assim, há previsão para que o tema retorne às discussões internas futuramente, indicando possível expansão da modalidade híbrida.
