O Flamengo começou sua trajetória no Mundial de Clubes da FIFA com o pé direito. Na última segunda-feira (16), venceu o Espérance de Tunis por 2 a 0, com gols de Arrascaeta e Luiz Araújo, garantindo os primeiros três pontos e embolsando cerca de R$ 11 milhões pela vitória.
Além disso, a atuação convincente animou a torcida e reforçou a confiança no elenco. No entanto, há um dado que acende o alerta nos bastidores: o Flamengo é o time que mais jogou nos últimos 12 meses entre todos os participantes da competição.
Maratona de jogos
Vale destacar que o clube carioca acumulou impressionantes 78 partidas no período de um ano, número que o coloca à frente até mesmo de potências europeias como Real Madrid (62 jogos), Manchester City (57) e Bayern de Munique (51).
Cabe ressaltar que essa estatística não considera apenas o calendário brasileiro, mas inclui também compromissos internacionais, como Libertadores e amistosos.
Por isso, o desgaste físico e mental é inevitável. Dessa maneira, o Flamengo chega ao Mundial com um fardo invisível, mas pesado. Sendo assim, o desafio da comissão técnica é gerenciar o elenco com inteligência, priorizando a recuperação física e o desempenho tático.
Desgaste pode afetar desempenho decisivo
Com isso, a expectativa de brilhar no torneio pode esbarrar em limitações físicas. Isso porque a intensidade dos jogos, viagens e decisões ao longo da temporada exigiram ao máximo do plantel rubro-negro.
Portanto, mesmo com um dos elencos mais fortes da competição, o Flamengo entra em desvantagem física frente a adversários com calendários mais leves, como o próprio Espérance, que fez 48 jogos no mesmo período.
Desse jeito, o clube carioca precisará equilibrar talento e gestão física para seguir avançando no torneio. Porque em uma competição curta e de alto nível, cada detalhe pode ser decisivo para definir o grande campeão.