O Maracanã vive um momento de reestruturação e resultados expressivos sob a gestão compartilhada entre Flamengo e Fluminense. Em reunião do Conselho Deliberativo, o presidente Bap apresentou dados que mostram um aumento de 61% nas receitas e uma redução de quase 6% nas despesas do estádio. Só no primeiro turno do Brasileirão 2025, o Flamengo já acumulou R$ 22,4 milhões de lucro com bilheteria, superando em quase R$ 4 milhões o faturamento total da temporada anterior.
Vale destacar que essa performance é resultado de mudanças significativas, como a reformulação na venda de ingressos, melhorias no estacionamento, renegociação de contratos com fornecedores e nova parceria com a Light para reduzir custos de energia. Além disso, a venda de camarotes e a ampliação do acesso por biometria, que já cobre 93% das entradas, contribuíram para aumentar a segurança e diminuir gastos operacionais.
Planos para ampliar a capacidade e a experiência do torcedor
Sendo assim, a diretoria estuda medidas ousadas para aumentar ainda mais os lucros e a capacidade de público. Entre elas, está a retirada de cadeiras nos setores Norte e Sul, o que pode gerar mais de 800 ingressos extras por jogo. Isso porque a mudança permitiria maior presença das torcidas, aumentando a atmosfera e a pressão no estádio.
Flamengo estuda retirar algumas cadeiras dos setores Norte e Sul do Maracanã.
— Planeta do Futebol 🌎 (@futebol_info) August 12, 2025
A medida aumentaria a carga em pouco mais de 800 ingressos.
Sócios do clube ponderaram a preocupação em prejudicar as torcidas organizadas e a atmosfera do estádio.
O Fla ainda estuda colocar uma… pic.twitter.com/iliHh52mwN
Cabe ressaltar que também há projetos para melhorar o sistema de acústica, instalar rede protetora no setor visitante e liberar mais espaço para torcedores rubro-negros. Desse jeito, o Maracanã se tornaria ainda mais imponente para adversários.
Redução de custos e novos negócios à vista
Outra decisão importante foi a diminuição drástica no valor do aluguel do estádio, que caiu de R$ 350 mil para R$ 10 mil por jogo para Flamengo e Fluminense. Por isso, o superávit do Maracanã elimina a necessidade de cobrar aluguel dos clubes que o administram, fortalecendo a saúde financeira da gestão.
Com isso, novos projetos estão no radar, como a venda dos naming rights, a instalação de um museu com acervo da CBF e a possível cessão do Maracanãzinho para empresas do setor de entretenimento.
Portanto, o Flamengo não apenas otimiza o presente, mas prepara o estádio para gerar receitas ainda maiores no futuro, reforçando seu domínio dentro e fora de campo.