A contratação de Nicolás De La Cruz pelo Flamengo, inicialmente celebrada como um grande reforço, se transformou em alvo de duras críticas. O jornalista Renato Maurício Prado (RMP) não poupou palavras ao avaliar o custo-benefício do meia uruguaio, que segue fora dos gramados há um mês. Por isso, a situação do jogador tem gerado cada vez mais debates dentro e fora do clube.
“Joga um jogo e fica fora um mês”, dispara RMP
Durante live em seu canal no YouTube, RMP classificou o negócio como um dos mais desfavoráveis financeiramente para o clube nos últimos anos.
“A relação custo-benefício do De La Cruz é extremamente desfavorável para o Flamengo, não dá para você dizer o contrário. Ele joga um jogo e fica fora um mês”, afirmou o jornalista, claramente incomodado com a falta de sequência do atleta.
Vale destacar que a última vez que De La Cruz entrou em campo foi no dia 18 de maio, contra o Botafogo. Desde então, o jogador se recupera de uma entorse no joelho, região que, segundo o jornalista, tem sido um problema recorrente em sua carreira.
Histórico clínico preocupa
“Está provado que o De La Cruz é bichado do joelho. Basta ver o número de vezes que ele já ficou fora dos jogos do Flamengo por causa do joelho”, cravou RMP. Além disso, o comentarista levantou dúvidas sobre a transparência do clube em relação aos problemas físicos do meia, sugerindo que em algumas ocasiões o motivo da ausência teria sido disfarçado.
Isso porque o histórico de lesões do uruguaio vem desde os tempos de River Plate, onde o jogador passou por duas cirurgias na mesma região. Por isso, RMP considera que o Flamengo assumiu um risco excessivo ao investir alto em um atleta com passado médico comprometido.
Desfalque contra o Chelsea
Sendo assim, mesmo treinando com o elenco, De La Cruz deve continuar fora na partida contra o Chelsea, devido à falta de ritmo. Com isso, o Flamengo segue sem poder contar com o atleta em momentos decisivos, o que reforça, segundo RMP, o caráter “irresponsável” da contratação.
Cabe ressaltar que, em 2025, De La Cruz soma apenas 17 partidas e um gol, números muito abaixo das expectativas criadas no momento da sua chegada. Dessa maneira, a pressão sobre o departamento de futebol aumenta, especialmente se a ausência do jogador persistir nas fases finais da temporada.