terça-feira, novembro 4, 2025
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Sem Gerson, ele vai ser o novo capitão do Flamengo

Gerson deixa o Flamengo para assinar com o Zenit, da Rússia; ídolo remanescente de 2019 vai assumir a faixa de capitão

Após a transferência de Gerson para o Zenit, o Flamengo precisou reorganizar sua liderança em campo. O volante, que além de titular exercia a função de capitão, deixou vaga uma posição simbólica e estratégica no elenco. Internamente, o clube já havia estabelecido uma hierarquia para a braçadeira, o que facilitou a transição.

A estrutura de liderança prevista colocava Gerson à frente, seguido por Bruno Henrique, Arrascaeta e Alex Sandro. Entretanto, a condição de titularidade favoreceu o uruguaio, que assumirá a função de capitão na ausência do antigo camisa 8. A decisão contou com o aval da diretoria e, especialmente, do presidente Luiz Eduardo Baptista, o Bap.

Aliás, o nome de Arrascaeta já era cogitado para essa responsabilidade durante a Copa do Mundo de Clubes. Na ocasião, entretanto, ele recusou o posto em respeito a Gerson, que ainda fazia parte do elenco. Conforme bastidores, o próprio técnico Filipe Luís defendeu a permanência da faixa com o meio-campista que estava de saída, devido à sua influência entre os jogadores.

Essa não foi a primeira vez que o uruguaio adotou postura semelhante. Em outra situação, após a retirada da camisa 10 de Gabigol por motivo disciplinar, Arrascaeta também recusou assumir o número, preferindo aguardar a saída definitiva do atacante. Segundo pessoas próximas ao clube, esse comportamento reforça sua imagem de profissional respeitoso e discreto, o que contribuiu para sua ascensão na hierarquia rubro-negra.

Com a nova configuração, Bruno Henrique e Alex Sandro permanecem como alternativas para o uso eventual da braçadeira. Além deles, Léo Pereira aparece como nome forte para compor esse rodízio, devido à sua crescente influência no grupo e à antiguidade no clube. Danilo, mesmo recém-chegado, também é apontado como voz ativa no vestiário, embora ainda não figure entre os capitães formais.

Portanto, o Flamengo redefine sua liderança sem rupturas drásticas, respeitando a trajetória dos jogadores e consolidando Arrascaeta como o novo porta-voz do grupo dentro de campo.