Após alcançar as semifinais do Mundial de Clubes, o Fluminense retornou ao Brasil na sexta-feira (11 de julho), sendo recebido com entusiasmo por cerca de mil torcedores no Aeroporto Internacional do Galeão. A campanha nos Estados Unidos, ainda que sem a classificação à final, foi destacada pelo bom desempenho coletivo da equipe. Entre os atletas mais celebrados, esteve Martinelli, volante revelado pelas categorias de base do clube e um dos destaques da trajetória tricolor no torneio.
Aliás, Martinelli marcou um dos gols mais lembrados do torneio, ao balançar as redes na vitória sobre o Al-Hilal nas quartas de final. Entretanto, ficou fora da semifinal contra o Chelsea por acúmulo de cartões, ausência bastante sentida no meio-campo. Mesmo assim, sua postura fora de campo e a identificação com o clube aumentaram o reconhecimento de sua importância dentro do elenco.
Durante o desembarque, Martinelli conversou com a imprensa e deixou claro que, apesar da empolgação, o foco da equipe agora precisa ser outro. “Vivemos um grande momento lá, acabou, vai ficar na história, mas agora tem um Campeonato Brasileiro muito forte pela frente. Quinta-feira já tem uma batalha, depois logo um clássico. Tem que manter o pé no chão”, afirmou o camisa 8.
O jogador também comentou sobre a valorização que o grupo obteve após a participação internacional. “A gente colocou o nome do Fluminense em cima. Valorizou o nosso grupo, mostrou como o nosso grupo é bom, que a gente pode, fizemos grandes jogos. E a gente sabe que aqui no Brasil também tem grandes equipes, vai ter jogo muito difícil também. Então, acho que é isso, a confiança”, acrescentou.
Apesar da eliminação na semifinal, Martinelli ressaltou o sentimento de dever cumprido. “Acho que foi uma grande competição, todo mundo conseguiu fazer um belo trabalho. Colocamos o Fluminense onde tinha que ser. Ficamos ali na semifinal, queria almejar mais, infelizmente a gente não conseguiu. Mas o grupo está de parabéns, seguimos com a cabeça erguida”, declarou.
Além disso, o jogador tratou com humildade as perguntas sobre seu papel histórico no clube. Questionado sobre ser um possível ídolo, preferiu deixar essa análise aos torcedores. “Questão de ídolo, eu deixo para a torcida, eles que vão responder isso. Eu sigo fazendo meu trabalho. Quero almejar títulos pelo Fluminense, quero ser campeão ainda mais aqui. É uma camisa que eu amo, que tenho muita gratidão”, concluiu.
Enquanto isso, o elenco já tem compromisso marcado para quinta-feira (17 de julho), quando enfrentará o Cruzeiro no Maracanã, pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro. A reapresentação dos jogadores está prevista para segunda-feira (14 de julho), com foco total no segundo semestre da temporada.