Em meio às críticas da torcida tricolor após o empate sem gols contra o Mamelodi Sundowns, que garantiu o Fluminense nas oitavas de final do Mundial de Clubes, uma fala chamou atenção: Renato Gaúcho saiu em defesa do volante Thiago Santos e deixou um recado direto aos torcedores. O treinador foi claro ao justificar a entrada do jogador e reforçar que as decisões tomadas à beira do campo não são por acaso.
Renato defende seu “pitbull” e responde à torcida
Criticado por parte da torcida ao entrar nos minutos finais da partida, Thiago Santos foi tratado como peça fundamental por Renato Portaluppi, que destacou a importância de seu estilo combativo. “Quanto ao Thiago Santos, muitas vezes o torcedor, pelo estilo de jogo, ele não gosta do jogador, mas para o treinador, um tipo de jogador como esse é importante porque é um jogador tipo aquele pitbull na frente da área, que morde, que pega, não dá muito espaço ao adversário”, afirmou.
Além disso, o comandante enfatizou a polivalência do atleta, que pode atuar como volante ou zagueiro. “Uso ele às vezes como zagueiro, às vezes como volante”, acrescentou. Isso porque, segundo Renato, em momentos decisivos como os minutos finais de uma partida, o jogador oferece segurança na bola aérea e marcação cerrada.
“O treinador sabe o que está fazendo”, diz Renato
Renato Gaúcho aproveitou o momento para mandar um recado direto aos críticos: “Às vezes o torcedor não tem tanto carinho com o jogador, mas o treinador tem. O treinador sempre sabe o que é o melhor para o grupo”. Por isso, reforçou que nenhuma escolha é feita por acaso. “Ninguém conhece mais o jogador que o treinador. O treinador convive com o jogador todos os dias.”
Vale destacar que Thiago Santos já havia enfrentado rejeição na torcida do Grêmio, outro clube comandado por Renato. Sendo assim, o técnico reiterou que sua confiança é baseada na experiência e no conhecimento do elenco. Com isso, o volante segue prestigiado internamente, mesmo sob olhares desconfiados da arquibancada.
Dessa maneira, Renato deixa claro: críticas fazem parte, mas decisões técnicas devem ser respeitadas — desse jeito, o treinador assume o protagonismo também fora das quatro linhas.