O Fluminense entra em campo nesta terça-feira (8 de julho), às 16h (horário de Brasília), no MetLife Stadium, em Nova Jersey, para disputar a semifinal da Copa do Mundo de Clubes contra o Chelsea. A partida será transmitida pela TV Globo e pelo Sportv, sendo a primeira das semifinais da edição atual do torneio, organizada pela FIFA.
Para o confronto, o técnico Renato Gaúcho precisou promover alterações na equipe titular. As suspensões de Martinelli e Freytes forçaram mudanças no sistema defensivo, e o treinador decidiu manter a estrutura com três zagueiros. Thiago Santos foi improvisado no setor, enquanto Guga assumiu a vaga de Samuel Xavier.
Durante a preparação para o duelo, o goleiro Fábio, de 44 anos, destacou a postura da equipe na competição. Titular nas fases anteriores, o jogador revelou o que considera o diferencial do Fluminense no torneio. Segundo ele, o equilíbrio entre a disciplina tática e a qualidade técnica tem sido fundamental para os bons resultados até agora.

— “A dedicação tática que é colocada dentro dos jogos para neutralizar ao máximo a equipe adversária e a qualidade individual também que esses jogadores têm, que a gente vem enfrentando fase a fase” — declarou o goleiro em entrevista à AFP.
Fábio também enfatizou que a confiança conquistada ao longo dos jogos permite ao time desenvolver melhor as jogadas com a posse da bola, aumentando a efetividade nas conclusões.
— “E isso traz confiança para que você possa também desenvolver um trabalho importante quando tem a posse de bola e a confiança é um fator gigantesco para que você tenha sucesso na criação das jogadas e evolua para o que é importante, que é a conclusão ao gol e também a busca do gol para conseguir o objetivo da classificação” — completou.
A expectativa em torno do jogo também envolveu o técnico do Chelsea, Enzo Maresca. Em coletiva, o italiano foi surpreendido por uma informação sobre o número de partidas do adversário na temporada. Ao comentar o desgaste dos clubes europeus, ele questionou quantos jogos o Fluminense havia disputado, ouvindo a resposta “setenta” de um jornalista. O treinador, que havia mencionado as 63 partidas da equipe inglesa, ficou visivelmente surpreso.
— “Para mim, pessoalmente, não é que não seja um jogo importante. Chegamos aqui com duas situações diferentes […] A vontade de ganhar é a mesma dos dois lados, o que acontece é que as condições são diferentes. Os brasileiros chegam aqui depois de quantas partidas?” — afirmou Maresca, pouco antes de ser corrigido por um repórter brasileiro.
O vencedor da partida entre Fluminense e Chelsea enfrentará, na grande final, quem avançar do duelo entre Paris Saint-Germain e Real Madrid, marcado para quarta-feira (9 de julho).