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Atacante do Fluminense vive nova missão no Mundial de Clubes

John Kennedy embarca em mais uma etapa significativa de sua trajetória no futebol. Após marcar o gol decisivo da final da CONMEBOL Libertadores de 2023 pelo Fluminense, o atacante agora se prepara para disputar o Mundial de Clubes com a camisa do Pachuca, campeão da Champions da Concacaf de 2024.

A mudança de continente representa mais do que uma simples transferência: trata-se de uma nova missão para quem já demonstrou frieza em momentos decisivos.

Ao recordar a final que garantiu o título inédito ao clube carioca, o jogador foi direto ao ponto: “Passa todo um filme… Lutei bastante para estar lá e, graças a Deus, fui premiado com aquele gol. Algo que estará para sempre nas minhas melhores lembranças”.

Adaptação e evolução no México

Instalado no futebol mexicano, John Kennedy afirmou ter se adaptado com rapidez à nova realidade. “Fui muito bem recebido aqui por todos. Uma experiência diferente na minha vida em poder atuar fora do Brasil”, declarou. Segundo ele, o calendário da liga nacional oferece mais tempo para treinamentos e maior intensidade durante as partidas.

Em campo, o atleta desempenha função com liberdade de movimentação, porém sem descuidar das exigências táticas impostas pelo treinador. “Tenho aprendido bastante e evoluído a cada partida”, afirmou, evidenciando maturidade e disciplina competitiva.

Compromisso com o presente e ambições futuras

Apesar de constantemente questionado sobre o futuro, John Kennedy evita conjecturas. “Estou focado no presente. Quero conquistar títulos aqui”, disse, deixando clara sua prioridade no momento. Ainda assim, ele revelou uma meta clara: vestir a camisa da Seleção Brasileira.

“Todo jogador precisa ter isso como objetivo e comigo não é diferente. Com muito trabalho e dedicação, posso sonhar em estar lá sim”, destacou.

O atacante também reservou palavras de gratidão ao clube que o revelou. “Diniz foi um grande líder, mas Paulo Angioni foi um verdadeiro pai pra mim. Marcelo e Cano também me ajudaram muito.” As referências revelam a importância do ambiente coletivo na formação do atleta que brilhou em momentos decisivos.

Recomeço com foco global

O Mundial de Clubes representa, novamente, uma vitrine internacional. Contudo, o contexto atual é distinto. Em nova equipe e em outro país, John Kennedy assume papel de destaque, agora com a missão de guiar o Pachuca no torneio.

“Gosto de momentos assim. São nesses jogos que a gente precisa dar o máximo sempre”, afirmou, reforçando o espírito competitivo que o acompanha desde os tempos em Xerém.

Sua participação no campeonato, transmitido pela CazéTV no Disney+, ocorre sob altas expectativas. Afinal, o atacante chega como símbolo de reinvenção, carregando a experiência de uma trajetória marcada por superação, títulos e protagonismo.