Às vésperas da semifinal do Mundial de Clubes, o Fluminense volta a ser alvo de questionamentos internacionais. De acordo com avaliação feita pela ESPN da Inglaterra, o clube carioca seria o mais fraco entre os quatro brasileiros que participaram da atual edição da competição. O jornalista Mark Ogden, responsável pela análise, afirmou que o Chelsea terá diante de si “o adversário menos complexo” entre os possíveis confrontos com equipes do Brasil, minimizando inclusive a força da torcida tricolor.
Apesar das críticas, o time comandado por Renato Gaúcho chega ao confronto embalado pela classificação conquistada na última sexta-feira (4 de julho), após vitória por 2 a 1 sobre o Al-Hilal, em jogo válido pelas quartas de final. Agora, o duelo diante dos ingleses está marcado para terça-feira (8 de julho), às 16h (horário de Brasília), no MetLife Stadium, em Nova Jersey. Caso avance, o Tricolor enfrentará o vencedor do confronto entre PSG e Real Madrid, agendado para quarta-feira (9 de julho), no mesmo horário.

Para a partida contra o Chelsea, entretanto, o Fluminense terá duas ausências importantes. Martinelli e Freytes, que vinham atuando como titulares, receberam cartões amarelos na fase anterior e estão suspensos. Como substitutos imediatos, surgem os nomes de Hércules e Thiago Santos, embora também exista a possibilidade de Renato Gaúcho adotar um esquema com três zagueiros, a fim de conter o poder ofensivo da equipe inglesa.
A participação do clube no torneio já rendeu frutos significativos. Até o momento, o Fluminense arrecadou mais de R$ 300 milhões em premiações e, se chegar à final, poderá ultrapassar os R$ 400 milhões. Dessa forma, o desempenho no Mundial já representa um marco financeiro relevante na temporada do clube das Laranjeiras.
Enquanto o Tricolor segue vivo na disputa, o Al-Hilal, adversário eliminado nas quartas de final, inicia um processo de reformulação. Sob comando do técnico Simone Inzaghi, a equipe saudita se aproxima de um acordo para contratar o lateral-esquerdo Theo Hernández, do Milan. A negociação gira em torno de 25 milhões de euros e visa substituir Renan Lodi, que não faz parte dos planos da diretoria.
Por fim, a derrota para o Fluminense teve repercussão direta na estrutura do elenco do Al-Hilal. A equipe, que havia eliminado o Manchester City na prorrogação das oitavas de final, acabou fazendo partida abaixo das expectativas diante do time carioca. A queda no Mundial acelerou a saída de alguns atletas, como os brasileiros Kaio César e Malcom, que devem ser negociados na atual janela de transferências.