O Fluminense vive um momento decisivo em sua história recente. De acordo com informações do portal Máquina do Esporte, o BTG Pactual prepara a criação de um fundo de investimento que pretende adquirir 60% da futura SAF (Sociedade Anônima do Futebol) do Tricolor, pelo valor estimado de R$ 500 milhões.
Vale destacar que o fundo contará com até 20 investidores, sendo alguns deles torcedores do clube, o que reforça a conexão entre investimento e paixão pelo futebol.
A proposta prevê que o atual presidente Mário Bittencourt seja nomeado CEO da SAF, mesmo com o mandato da gestão encerrando no final de 2025. Isso porque o BTG deseja garantir continuidade e experiência na administração do clube, sendo assim, assegurando uma transição estratégica e planejada.
Estrutura de investimento e pagamentos
O plano financeiro estipula pagamentos escalonados: R$ 270 milhões em 2025, R$ 150 milhões em 2026 e R$ 80 milhões em 2027. Além disso, R$ 250 milhões desse montante seriam aportados por apenas dois investidores, enquanto os outros 18 integrantes do consórcio investiriam, no mínimo, R$ 10 milhões cada.
Dessa maneira, a SAF poderia atingir até 85% de participação do fundo a partir de 2028, aumentando o controle sobre o clube e abrindo oportunidades de crescimento.
Com isso, o Fluminense ainda teria R$ 80 milhões disponíveis para reforços já no primeiro ano da SAF, fortalecendo o elenco e elevando o desempenho esportivo.
Impactos e perspectivas
Cabe ressaltar que a transformação do Fluminense em SAF segue tendência nacional, porque permite maior profissionalização da gestão e captação de recursos. Além disso, a criação do fundo de investimento pode trazer segurança financeira e maior transparência, sendo um modelo diferente das SAFs individuais ou jurídicas que existem no Brasil.
Portanto, a proposta do BTG Pactual representa uma mudança estratégica relevante. Desse jeito, o Tricolor não apenas moderniza sua administração, mas também reforça sua competitividade dentro e fora de campo.