A chegada de Jhon Arias ao Wolverhampton marca mais um capítulo da recente conexão entre o Fluminense e o clube inglês. Anteriormente, o meio-campista André já havia sido negociado com os Wolves. Agora, o reencontro entre os dois ex-companheiros agita torcedores tanto no Brasil quanto na Inglaterra, especialmente após a repercussão da publicação oficial nas redes sociais do clube britânico.
Com a nova contratação, o Wolverhampton decidiu fazer uma ação simbólica ao publicar uma foto de André e Arias ainda com a camisa do Fluminense, acompanhada da legenda “Novamente juntos”. A imagem rapidamente repercutiu entre os torcedores, destacando a química entre os dois jogadores, que já haviam se destacado atuando lado a lado no meio-campo do Tricolor.
Além da reaproximação com André, Arias também passará a trabalhar com o técnico Vítor Pereira, ex-Corinthians e Flamengo. Outro compatriota do colombiano no elenco inglês é o defensor Yerson Mosquera, o que pode facilitar sua adaptação ao novo ambiente europeu.
Por fim, a publicação feita pelo clube inglês não apenas celebrou o reencontro da dupla, como também simbolizou o impacto que os jogadores formados e consolidados no futebol brasileiro continuam a exercer no cenário europeu.
O anúncio da contratação do atacante colombiano foi feito na quinta-feira (24), destacando que Arias vestirá a camisa 10 na temporada 2025/26 da Premier League. O acordo foi firmado por quatro anos, com possibilidade de extensão por mais uma temporada. Antes de ser apresentado, o atleta realizou exames médicos em Paris, conforme informado pelo site oficial da equipe inglesa.
Revelado pelo Patriotas, da Colômbia, Arias atuou pelo Fluminense entre 2021 e 2025, período no qual conquistou seis títulos, incluindo a Libertadores de 2023. Recentemente, o jogador também teve papel importante na campanha do Tricolor no Mundial de Clubes, chegando à semifinal com um gol e uma assistência.
A negociação entre Wolverhampton e Fluminense girou em torno de 22 milhões de euros (cerca de R$ 142 milhões) por 90% dos direitos econômicos do atleta. Desse total, 17 milhões de euros (R$ 110 milhões) foram pagos de forma fixa. Os 5 milhões de euros restantes (R$ 32 milhões) estão vinculados a metas de desempenho. O clube brasileiro garantiu 11 milhões de euros (R$ 71 milhões) fixos, além dos bônus e de 10% sobre uma possível venda futura. Já o Patriotas ficou com 6 milhões de euros (R$ 38 milhões).
