O cenário político do Fluminense ganhou movimento significativo nesta semana com o anúncio da pré-candidatura de Celso Barros à presidência do clube para o triênio 2025-2027. O ex-VP e médico do Tricolor se junta ao procurador Rafael Rolim, que atuará como vice, formando uma chapa de oposição à gestão atual de Mário Bittencourt.
Barros pretende unificar a oposição, que também conta com outros pré-candidatos, sendo assim, fortalecendo sua presença no pleito marcado para novembro.
Críticas à atual gestão e visão sobre a SAF
Celso Barros é crítico à política adotada por Mário Bittencourt, especialmente em relação à proposta de transformação do clube em uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF). Em entrevista publicada no jornal O Globo, ele afirmou:
“Faltam três meses para a gestão dele acabar e ele está querendo vender o clube e ainda ser o CEO da SAF. Se ele tiver um bom projeto, que o candidato dele seja o responsável por defender a proposta nos próximos meses. Não sou um grande entusiasta da SAF, mas também não sou contra. Outros clubes estão com problemas, vide Vasco e Botafogo. Se for um projeto tratado com tranquilidade e transparência, não vejo problema em ser debatido entre os conselheiros.”
Contexto eleitoral e tendências
A oposição enfrenta a expectativa de que a candidatura da situação seja representada por Mattheus Montenegro, atual VP geral, que não pode concorrer por já ter sido reeleito.
Vale destacar que outros nomes como Leonardo Iespa e Ademair Arrais também estão confirmados entre os pré-candidatos. Com isso, a disputa promete ser intensa e decisiva, porque envolve a transformação estratégica do clube e a definição de sua futura gestão administrativa.
Perspectivas para os próximos meses
Portanto, a entrada de Celso Barros na corrida eleitoral do Fluminense marca o início de um período de articulações políticas e debates sobre a SAF. Além disso, sua candidatura reforça a presença de vozes críticas, proporcionando um panorama mais dinâmico para conselheiros e torcedores.
Cabe ressaltar que o resultado dessa eleição pode influenciar não apenas a gestão esportiva, mas também a condução financeira e administrativa do clube nos próximos anos.
Desse jeito, o Fluminense se prepara para um pleito histórico, com protagonistas experientes e decisões que poderão moldar o futuro do Tricolor das Laranjeiras.