A venda de Jhon Arias ao Wolverhampton não é apenas mais uma transferência no mercado europeu, ela representa um baque significativo no planejamento do Fluminense para 2025. O colombiano era a engrenagem principal do setor ofensivo e, com sua saída, Renato Gaúcho precisará reformular toda a dinâmica do time. A pergunta que fica é inevitável: quem poderá assumir esse protagonismo?
Os números mostram por que a ausência de Arias preocupa
Os dados do Sofascore escancaram a diferença entre o Fluminense com e sem Arias. Em 35 partidas com o camisa 21, o Tricolor marcou 57 gols, com média de 1,62 por jogo. Sem ele, em nove confrontos, foram apenas 10 gols, uma queda significativa. Além disso, o time finaliza menos, cria menos e demora mais para marcar. Isso porque Arias não era apenas produtivo, mas também o elo entre meio e ataque.
Ganso e Lima: experiência e versatilidade em momentos distintos
Vale destacar que Ganso, apesar de ser o nome mais lógico para suprir o setor criativo, está lesionado e sem previsão de volta. Por isso, sua participação imediata é improvável. Já Lima, mesmo sem o mesmo brilho técnico, pode ser peça importante na transição ofensiva, sendo assim uma alternativa realista para a recomposição.
Volantes ofensivos e jovens da base ganham espaço
Martinelli e Hércules, ainda que volantes, têm mostrado presença ofensiva. Hércules brilhou no Mundial e Martinelli soma bons números no ano. Dessa maneira, ambos podem ser adiantados em campo para ajudar na criação. Entre os garotos da base, Isaque e Riquelme surgem como promessas empolgantes, mas ainda estão sendo preparados.
John Kennedy é o nome que mais empolga
Cabe ressaltar que John Kennedy, recém-reintegrado após empréstimo ao Pachuca, é visto como uma das maiores esperanças da torcida. Com boa finalização e movimentação entre as linhas, pode ser o novo centro criativo, mesmo que com características diferentes de Arias.
Com isso, Renato terá que buscar soluções coletivas para reestruturar o ataque. Lezcano e Lavega, ainda sem ritmo, devem ser utilizados com cautela. Desse jeito, o Fluminense tenta manter vivo seu projeto para a temporada, mesmo sem sua maior estrela. A reconstrução começou e o desafio agora é descobrir por que a ausência de Arias pode ser superada com inteligência tática e novas lideranças.