A hegemonia do Flamengo no futebol brasileiro não se limita apenas ao desempenho em campo ela também se reflete nos números. E quem levantou esse debate foi Mano Menezes, técnico do Grêmio, ao comentar sobre a grande diferença financeira entre o Rubro-Negro e os demais clubes do país. Em entrevista ao Correio do Povo, o treinador foi direto ao apontar a dificuldade de competir com o clube carioca nas atuais condições do mercado.
“Já tem uma disparidade muito grande financeiramente, principalmente de Palmeiras e Flamengo, para o resto dos outros. Nós não podemos competir com o Flamengo nas regras do Flamengo. Temos que competir com as nossas. O Flamengo sempre foi uma equipe de faturamento maior. Ela só está mais organizada”, declarou Mano.
Cabe ressaltar que essa diferença de estrutura e receita tem reflexo direto nas competições. Isso porque o Flamengo, mesmo após ser eliminado nas oitavas de final do Mundial de Clubes, embolsou R$ 157,3 milhões pela participação. Com isso, o clube carioca segue fortalecendo seu caixa.
Um abismo financeiro no futebol nacional
Os números impressionam. Enquanto o Flamengo divulgou uma receita bruta de R$ 1,3 bilhão em 2024, o Grêmio, comandado por Mano, arrecadou R$ 491 milhões. Portanto, a diferença supera os R$ 800 milhões. Vale destacar que o Flamengo lidera o ranking de faturamento no futebol brasileiro pelo sexto ano consecutivo.
Além disso, a expectativa é de que o clube registre novo recorde em 2025, impulsionado pelos valores conquistados no Mundial da FIFA. Sendo assim, o Rubro-Negro consegue manter um elenco recheado de estrelas, investindo alto em reforços a cada temporada.
Próximos passos do Flamengo após o Mundial
Dessa maneira, o Flamengo retorna ao Brasil após a campanha internacional e já se prepara para retomar o foco no Campeonato Brasileiro. A equipe chega ao Rio nesta terça-feira (1º) e começa os treinos visando o confronto contra o São Paulo, marcado para o fim de semana do dia 12 de julho, pela 13ª rodada.
Desse jeito, o clube carioca reafirma seu protagonismo dentro e fora das quatro linhas um cenário que, como Mano Menezes destacou, exige dos rivais criatividade e adaptação para manter a competitividade.


