O meia-atacante Miller Bolaños, atualmente no Guayaquil City, foi detido por volta das 2h de domingo (15 de junho) em Guayaquil, no Equador, por porte ilegal de arma de fogo. A ocorrência foi divulgada pela polícia local na noite do mesmo dia, após um chamado pelo número de emergência 911 — equivalente ao 190 no Brasil. O caso envolveu um veículo com quatro ocupantes, entre eles o jogador, onde foi localizada uma arma carregada.
Conforme relatado pela polícia da cidade de Aurora, houve também a denúncia de supostos disparos. Isso motivou a abordagem ao carro e culminou na prisão de Bolaños e de uma mulher identificada como Nicole C. Além da arma, foram apreendidas quatro munições intactas e duas cápsulas deflagradas, o que deu início a uma investigação formal. O veículo também foi retido pelas autoridades.
Segundo o jornal Metro, Bolaños deverá passar por uma audiência nas 24 horas seguintes à sua prisão, a fim de que a Justiça equatoriana defina sua situação legal. O episódio gerou ampla repercussão no país, principalmente entre os torcedores do Guayaquil City e também do Grêmio, clube que o atleta defendeu no Brasil.
Miller Bolaños foi contratado pelo Grêmio em 2016 como uma das principais apostas do clube gaúcho. Marcou presença na campanha do título da Copa do Brasil daquele ano, tendo feito um dos gols na final contra o Atlético-MG. Esteve também no elenco que iniciou a campanha da Libertadores de 2017, mas foi negociado com o Tijuana, do México, no meio daquela temporada.
Posteriormente, o jogador teve passagens por Shanghai Shenhua e Chongqing Lifan, ambos da China, além de retornar ao Emelec antes de se transferir ao Guayaquil City. Sua trajetória é marcada por altos e baixos, embora tenha mantido destaque no futebol equatoriano.
A situação atual de Bolaños, portanto, envolve questões judiciais que podem impactar diretamente sua carreira. Aguardam-se os desdobramentos legais da audiência para que se esclareçam as consequências do ocorrido.
